quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Bom ano


Este ano, percebi que sou mais forte do que julgo e muito mais vulnerável do que gostaria, assim sendo, quero mesmo acreditar que este 2009 vai levar para longe as coisas más deste 2008.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O Natal, essa festividade bipolar


O problema do Natal, pelo menos lá em casa de mámãe, é que comemos e comemos e comemos e depois, durante os dois dias seguintes (no máximo, que somos de alimento), não apetece comer nada, só sopinha e saladinha. Depois, quando começa a dar a lareca, temos tudo o que sobrou do Natal e ali ficamos a olhar para o estupor do perú já desossado mas não menos perú. Eu estou aqui nesta indecisão. Almoçámos comida pré-feita e que bem que soube. Ah! A bela comida de plástico para desenjoar da comida tradicional e bem confeccionada.

Por outro lado, comi doces à bruta, jurei que nunca mais, que exagero, ai que enjoo, e há coisa de meia-hora meti duas bombocas no bucho. De baunilha. Blherc! Vou ver se ainda está a última na caixa, para não se estragar...

ps: notai a presença do pãozinho moçambicano!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

De volta ao FimdeMundo


De maneiras que já estamos de volta à parvalhêra, mas não por muito tempo, domingo voltamos a Elvas, para ver se é desta que ficamos com um carro operacional.

O Natal correu muito bem. Comi que nem uma lontra, bebi lambrusco, que é uma buída italiana que cai muito bem. Fizemos pão no forno de lenha do meu irmão e digamos que comemos um pão com bastante melanina.Ainda assim, valeu a imagem viril do eskisito e do meu irmão a partirem lenha à machadada! E quando digo lenha, refiro-me a paletes!
A minha mãe vestiu-se de PaiAtal e o T. ia tendo uma embolia quando o PaiAtal bateu à porta. Tenho para mim que ficou traumatizado.

O perú, tal como eu augurei, manteve-se intacto até ontem à tarde, o que me leva a achar que vou trazer empadas, croquetes e um empadão de perú...

Cada vez somos menos lá em casa, infelizmente, mas foi um Natal muito divertido, muito familiar e muito nosso. Não comi brinhol e não houve ronca, mas de tanto cantar ao Menino, o T. aprendeu a dizer no caramelho, que mais não é que o último verso da canção!
foto: Se repararem bem, ao fundo, vê-se mámãe a domar as couves!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Driving home for Christmas...

Já tenho as malas feitas, os gatos já estão entregues aos cuidados de alguém que os mima na nossa ausência, a casa está arrumadinha, a planta regada, a cozinha um brinquinho, a casa-de-banho está também limpinha e arrumada, as prendas estão já a postos a seguir para o carro, o colchão insuflável também, faltam os carregadores dos telemóveis, da máquina e as pantufas. Os carregadores vão chegar a Elvas, porque o maníaco das arrumações vai tratar de rever tudo o que fiz durante esta tarde, mas vou continuar a usar umas pantufas velhas do meu pai, porque não houve uma única vez que me tivesse lembrado de as pôr na porra do saco!
Falta ir apanhar musgo, dar uns tralhos, apanhar picos que ficam agarrados às calças e andar a coçar as pernas o resto do dia. Depois, é esconder a balança e começar a ronda que apelidamos "que bolos fazemos este ano". Depois, vamos a Badajoz comprar coisa hiper-calóricas, molhos, aperitivos e coisas que o nosso colesterol adora. Este ano, visto que o T. já tem dois anos e um mês, o meu pai quer oferecer-lhe uma ronca, que é um instrumento musical lá dos meus lados (ou será espanhol?) e cronometrar o tempo de vida do dito. Ora, a ronca mais não é que um boião de barro, coberto com uma pele, tipo cabedal, e depois faz-se um furo na pele, onde entra uma vara. Portanto, a ronca está feita, falta pôr a ronca a roncar! E como é que isto se faz? Ora, molha-se a mão e ...er...fricciona-se a vara para cima e para baixo, de maneira que a vara vibre, a pele também e o som reverbere(???) dentro do recipiente de barro, ouvindo-se então rooommm...rooommm...rooommmm....Este som serve de acompanhamento aos cantares ao Menino. Eu cá gosto de cantar ao menino, o problema é que a minha mãe também...e depois da meia-noite, a coisa começa a ficar mesmo, mesmo parva. Reparem que nem estou aqui a mencionar que tocar a ronca parece uma coisa badalhoca. Ficava-me mal. E eu vou para Elvas já amanhã, e nunca se sabe o que pode um grupo de Elvenses irados fazer ao meu canastro...
Adiante, amanhã é dia de rumar ao meu beloved Alentejo, assim que acabar a bela da manhã de reuniões e de cantilenas de 3...3....4...2...3...4....3...3....Como não sei como será a minha vida em termos de ligação à net, deixem-me desejar-vos umas Festas Felizes e umas entradas cheias de alegrias e sem carros roubados (furtados, vá...), problemas de saúde, faltinha de sorte, pronto. O que se quer é um ano como deve ser!
Então, adeus e até dia 26, talvez...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Esopo é que tinha razão

Hoje, estava um nevoeiro que não se via nada. Nada de nada. Eu, que dispensava estar a conduzir a horas absurdas e cheia de frio, lá vou contrariada, que tristezas (e moleza matinal) não pagam dívidas...

Estou a chegar a uma das aldeias por onde passo a caminho da terrinha onde trabalho, e no meio da estrada- que é absolutamente secundária, distingo um corpanzil enorme, parado. Era um rafeiro alentejano, todo molhado, estático no meio da estrada, com ares de curiosidade. Páro o carro, faço sinais de luzes, ele franze o sobrolho, e ali ficamos nós a olhar um para o outro. Ainda pensei em sair e fazer-lhe uma festinha, mas estava com o tempo contado, e resolvi esperar só mais um bocadinho, depois tinha de buzinar.

Entretanto, olho pelo espelho e vejo uma daquelas 4x4, tipo strada, ou navarra ou lá o raio. Ligo os 4 piscas e espero que o condutor tenha tempo de travar ao ver-me. Ele trava, lá isso trava. Um segundo depois, começa a buzinar que nem um maluco, assusta o cão, que ficou desnorteado. O pobre animal, pouco habituado que estaria a andar solto, resolveu correr à frente da carrinha, a olhar para trás, assustadíssimo. E ali fiquei eu, a gritar impropérios dentro de um carro fechado, com os 4 piscas ligados e a enregelar.

E digo eu, serei a única a achar que o senhor condutor merecia era ficar agarrado a uma bela de uma azinheirazinha? Hum?

O vídeo mais não é do que a cereja em cima do bolo...A prova de que os animais nos superam em muita, muita coisa.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Uma barrigada, estes meus coleguinhas...

Às vezes esqueço-me que há gente muito poucachinha e sem sentido de humor nenhum...Esqueço-me que há gente que nasceu de Livro de Ponto na mão e 30 anos de serviço...
Atronhados do catano!
Quem me conhece, sabe que gosto de Festivais da Eurovisão, músicas de intigamente e ...NATAIS DOS HOSPITAIS! Coisas da sic e da tvi não, que são mais profissionais e menos dadas a enganos. O da rtp, o original, é que é bom, porque vai lá a picorrilha toda. E haverá algo de mais estimulante do que ver a transmissão dos Açores? Eu sei que há, que às vezes também vejo a Júlia, mas não sejam picuínhas.
Hoje, em 28 anos de vida, perdi o Natal dos Hospitais.
Entro na sala dos professores (ah, esse limbo dos papéis e da falta de humor...) e começam a endossar-me papéis e convocatórias e eu, pra ver se não ganham todos úrselas e tal, saio-me com: peço desculpa mas hoje é o Natal dos Hospitais, isto tem de ficar para outro dia.
cri, cri, cri, cri.
Riam-se, morcões!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Bring it on, you asshole!

Faço hoje 28 anos. O meu maridinho-coisa mais boa não há- ofereceu-me o perfil da Simone. Acordei ao som da Desfolhada, fiz os pudins ao som do Sol de Inverno e quando percebi que tinha acordado as pestes minorcas do andar de cima e estragado uma manhã de ronha ao mastronço, dediquei-me à lasanha.
Mereço uma estadia no inferno por ser uma pessoa que gosta de justiça? Tenho para mim que não.
Adicionalmente, tive cá o T., aquele ser, sangue do meu sangue, que não pára um instante e que fala um tantinho alto. Aqueles momentos de retoiça em cima da cama da tia foram qualquer coisa de ispectacular! O mastronço acha que não? Temos peninha! Também não gostou de ouvir as musiquetas do pigloo e dos beijos de esquimó??? Não?? É a vida.
Daqui a instantes temos nova dose: afilhadas. Menores de 5. Niiiiice!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Summary: My daily routine

De há uns tempos a esta parte, o meu marido deixou de ter uma vida, uma vez que eu estou longe e só volto ao fim do dia. Por falar nisso, já viram o videoclip da Beyoncé da última música? If I were a boy é uma música que tem muito que ver com a minha vidinha actual: saio de casa, não de uniforme mas a pôr a ramelosa da Beyoncé a um cantinho, e ele ali anda a cirandar a queixar-se que tem que pôr a máquina a lavar e estender e limpar a caixa dos gatos e rónhónhó. WHATEVER! Eu vou ganhar o pão desta família! Ora, é sem ressentimentos que digo que este gajo não me pára de chagar com os blogs que vai criando. Agora é o das viagens que fizemos e das fotos que tirámos. Durante uns tempos andou entretido a escolher fotos em que eu não aparecesse tipo emplastro, como são poucas a coisa complicou-se... Agora entram vocês. Enviem as vossas fotos sem emplastros para o mail peloscaminhosdeportugal@hotmail.com (e aqui se nota o nosso revivalismo...gmail é coisinha que eu dispenso...), vá, tende piedade da minha sanidadezinha mental que já é tão poucachinha...


Nota: Não perceberam o que eu quero? Então vão lá ao blog dele que ele explica. Oh se explica...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vai para casa ó Marcelo Rebelo de Sousa!

Ultimamente tenho andado assim de fugida aqui pelo coiso, não é? É. Admito que tenho vindo aqui escrever entre uma crise nervosa e uma gripe. É um coisa de que não me orgulho, mas que fique aqui registado que eu farto-me de pensar em coisas, assuntos, em suma,em palermices! Venho pelo caminho desde a minha escolinha, percorrendo montes e vales, estradinhas muito mal jeitosas e cheias de curvas e venho a pensar em coisas giras para vós. Assim que vejo o fdp do camião do alcatrão parado no meio do nada, a grade a impedir a passagem vá-se-lá saber porque raio, eu penso logo em vocês, porque sei que me lêem e percebem. Ou quando paro no tasco da curva sinuosa da aldeola número 2 para beber café e sou atendida por um senhor estrábico que carrega nos erres, eu penso em vocês! Ou quando vou ao bar da escola e a senhora funcionária começa a falar MUITO, mas mesmo MUITO ALTO enquanto gesticula como se estivesse no C.R.E.D.O., eu penso em vocês. E quando chego a casa e faço a minha imitação da senhora, e o Eskisito se ri com a minha capacidade para o teatro de má qualidade, eu penso em contar-vos. A sério que penso, mas depois dá-me a soneira e tenho de ir dormir que mais um dia de camião do alcatrão, senhor do café zarolho e senhora do bar com o síndrome do decibel se avizinha. Isto é uma grande porra, pois é!
Mas isto vai mudar! E para o provar, reparem que estou aqui à hora do telejornal para fazer aqui uma análise da actualidade como só eu e uma criança do 2º ano conseguimos. E a notícia que acabei de ouvir foi: PENSIONISTAS PORTUGUESES VÃO RECEBER MAIS 18 EUROS!
Se isto não é um sinal do Universo relativamente à minha conduta enquanto blogger...meus amigos não sei o que será! Aliás, quem como eu é que está a pensar que já não era sem tempo da velharia se calar com o raio das reformas curtas que não dão para os remédios? Agora que vão passar a receber esta fortuna é tempo de se calarem com as lamúrias dos medicamentos, porque isto quem não tem dinheiro não tem vícios, sempre ouvi dizer, e já chateava o raio da conversa.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ai...

-Ó teacher, a resposta é sua? (Resposta à pergunta sobre a idade.)
-É.
- Não é nada! Está a gozar!
-Não, não estou. Passa.

Ouve-se lá do fundo uma voz doutoral, vinda da aluna que diz treuze cada 20 minutos:
- És mesmo burro! Olha lá bem para a teacher, achas que tem 27 anos? É muito mais nova!


No outro dia, estava eu na sala de professores, aquele sítio que eu, pessoalmente, dispenso a não ser que tenha meeeeesmo de lá ir, e pedi um esclarecimento a uma coleguinha que diz para a outra:
- Ai, as saudades que eu tenho dos meus vinte anos, de ser uma criança, vá!

Ora bem, eu não sou uma criancinha, táááá? Ando eu a fazer o desmame da mala da pucca e ouço isto? Terei eu de fazer uma mise como a da Sra. D. Lurdes para ser encarada como uma gaja cumadevedeser?
Estou a uns dias de fazer 28, e vem esta gente e ...francamente!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Querido Diário:

Lembras-te que fui colocada no dia 6? E que desde então já me aconteceu de tudo um pouco? Pois é, meu amigo. Eu, que andei a dizer mal à minha vida de cada vez que havia greve de professores até há um mês, tenho de estar em casa a destilar ranho e não posso ir à escola fazer greve ao portão. Eu, que sempre disse que assim é que se faz greve, não é a ir passear para Santarém. Sou uma vira-casacas à conta da bela da gripe. Adicionalmente, é a minha primeira greve como contratada e não tenho sequer um registo mental da confusão que gerei em vinte e tal famílias de uma vez só. Estou desiludida.
Ainda por cima, hoje fazemos 4 anos de casados: ele com uma otite e eu agarrada ao papel higiénico porque os lenços acabaram e não temos capacidade de ir à rua comprar. Iupi.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ídolos

Raramente escrevo sobre futebol, basicamente porque não me aquece nem me arrefece. Gosto de ver a Selecção e pouco mais. O desporto-rei lá de casa de mámãe e de pápai é o automobolismo, e o futebol é uma coisinha pouco importante. Daí que o meu rico sobrinho brinque às rrridas (corridas) e aos cidentes (acidentes). Golos? Nááá.
Ora, assim sendo, ligo pouco às notícias sobre o Ronaldo, se é que é notícia que o rapazola ande com mais uma mamalhuda ou que tenha comprado mais um carro. Não me enche de orgulho que o moço tenha na estante a bola de ouro ou a bota ou lá o raio. Curiosamente, só me consegue irritar. Há nele uma tal cagança e falta de humildade que não se pode confundir com confiança e consciência do que se vale. É cagança, vaidade pura. E para se ganhar essas coisas equaciona-se o quê? A habilidade? Os golos? As capacidades? Ok, ele tem isso tudo. Mas será que se premeia a personalidade do jogador? A sua postura? O Figo tem uma coisinha destas na estante? É que eu acho que esse é o verdadeiro ídolo. Aliás, se quisermos, basta que nos paremos a pensar na nossa geração (a rasca) e é fácil de ver que os ídolos que tínhamos regiam-se por uma cartilha bem diferente.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Fim-de-semana (em) grande

No sábado, vai de agarrar na trouxa e zarpar para Elvas, para passar o fim-de-semana com o sobrinhomailindo. Estava um frio do catano, mas nada que uma viagem com o aquecimento no máximo não resolvesse. Uma vez que a nossa amiga C. vinha connosco até Santa Eulália resolvemos fazer a viagem por uma rota diferente, de maneira que passaríamos a Portalegre.
A seguir a Abrantes, dá em pôr-se um frio do caraças, um bocadinho a rondar já o impossível de aturar, mas vai de seguir viagem. Gavião, granizo, gelo na estrada, carros a passo de caracol, jipe numa vala, medo, medo, medo. Fortios (perto de Portalegre) NEVÃO DO CATANO!!!!
Estudei ali 4 anos e nunca vi neve, passo lá por acaso, apanho um nevão tal que as escovas congelaram e o carro não queria andar nem por nada. Anyway, apesar de tudo, só tive pena de não poder ir até Marvão, porque aí sim estaria um espectáculo magnífico.
Adoro o meu Alentejo, pronto.
Entretanto, o sol apareceu, a neve derreteu e lá fui ter com o sobrinhito que está cada vez mais lindo, se é que é possível.
Foi um fim-de-semana bem bom, rodeada da famelga e do elemento agitador mais palrador da história.
No final de contas, o Eskisitinho não aguentou a dose e está de cama com 39 de febre. Mariquinhas...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Coisos de Natal


Lenka, vai mas é para casa.
Esta é a nova Coroa de Natal cá do palácio. A ver se não me roubam esta bodega, hã? Ahahahahhahah....Too soon...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Arrefinfa-lhe!

Eu não sou mulher de me deixar abater. E como prova, cá vai o meu pensamento matinal enquanto via a Praça da Alegria: portanto, a Fátima Lopes, da sic, engravida. A rtp, estação de televisão sempre na crista da onda, vai de combater o domínio dos privados. Sónia Araújo, da rtp, engravida mas de gémeos!

É a isto que eu chamo concorrência, meus senhores.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

KILL ME ALREADY!

Portanto, a médica passa-me o atestado e eu toda feliz da vida porque afinal tive sorte e não foi preciso agulhas nos braços e tal, entrego o raio do atestado e dizem-me que pagantes este mês é mentira. Niiiiice! Fiquei a dar para o chateada, digamos assim, mas depois conformei-me, que nós os pobrezinhos somos assim. É aguentar, pronto. Deito-me, durmo sobre o assunto, conformadinha como manda a lei das pessoas de bem, acordo no dia seguinte, fresca que nem uma alface, tralala, levar o lixo, tralala, dar boleia ao maridão, tralala, onde é que enfiaste o carro ontem , pá? Tralala, ataque de nervos, tralala, carro roubado (ou furtado, como diz a sôdona Diabba...pfff...deve pensar que é advogada a pindérica...)
Agora vejamos, QUEM É QUE EU CHATEEI NOUTRA VIDA? QUEM FOI O CABRÃO DO SÁDICO-VINGATIVO QUE EU TIVE O AZAR DE PISAR OS CALOS? HÃÃÃÃ????

(Perdi 4 quilos, o que, por esta leva, a seguir ao Natal, e para desmoer, deixo o carro na Amareleja e espero que apareça em Vila Real de Santo António. Se não aparecer, fico boa, boa, boa.)

(Merda para isto e para o horóscopo da Hola. Ah e tal, mudanças e ronhónhó, e ASSALTOS PÁ??? ASSALTOS!!!!! Não dizia lá???)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Eu, arrependida, me confesso

Eu ri-me na cara do sistema, lá isso ri...Mas o cabrão achou que eu merecia um par de chapadas morais e záu, feito estúpido passou-me também uma rasteira moral e eu aqui estou estatelada no chão. Um chão moral, entenda-se, mas não menos frio por isso.
Nunca mais me rio do sistema, porque o sistema é lixado, e vingativo, o grande estupor...

domingo, 23 de novembro de 2008

Tu queres ver que afinal eu até tenho sorte?

Eu sei que deveria ter escrito sobre isto ontem, mas a emoção deixou-me incapacitada para isto dos blogs. Fui ao belo do Atendimento Complementar logo às 9 da matina de sábado, porque sou uma mulher valente. Lá expliquei ao que vinha: que é só um papel, que eu até sou uma gaja robusta, que vá lá ver!
A senhora torceu o nariz com ares de não deves ter sorte nenhuma. Ignorei-a. Sentei-me na salinha de espera (sem revistas do ano passado! ONDE É QUE JÁ SE VIU??), olhei em redor e rezei muito aos meus santinhos para ver se não apanhava uma camadinha de doenças...Como o meu nome demorava a soar, saquei do belo do envelope da conta da electricidade que trazia na mala e pus-me a jogar ao stop com o excelentíssimo esposo, que dada a hipocondria dizia que saia dali com uma camada de ébola na certa.
Ao cabo de umas duas horas notei alguns olhares de raiva na nossa direcção, provavelmente porque não aceitei como objecto galinha e desatámos a rir. Sooooorry! Lá por se estar à espera não se precisa de estar com cara de semana santa...
Lá me chamaram, pus um ar compostinho (na medida do possível, vá...) e záu! A médica passou-me o atestado! No questions asked! Assim é que é! Nem raios-x, nem sangue, nem micros, nada!
EU RIO-ME NA CARA DO SISTEMA! Muahahahahaah...cof...cof...cof...

Ganhei por uns bons 400 pontos. Galinha...pfff...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Descobri que, afinal, tenho médico de família. É gaja, tem nome de pássaro, e atende uma média de 2 doentes por hora.
Ora eu, sempre ouvi dizer que estes médicos não deixam o pessoal aquecer o lugar, não auscultam, não pesam (lá está a questão da robustez...), nada. É sentar, apertar a mão e andou. Pois se assim é, porque é que a sôtora que me calhou é uma lesma? Ou será que me calhou uma competente, daquelas que mede a tensão e que se interessa pelas maleitas de pessoal? Seja como for, acho mal. Mamei ali duas horas a levar com espirros e berros, e nada de ouvir o meu nome.
Uma vez que eu vou mesmo ao médico para ver se arranjo a porra do atestado e calha-me uma competente que quer mesmo ver o pessoal.
Porra!
Resumindo, desisti, vim para casa dar explicação e amanhã lá vou perder mais uns aninhos para ver se consigo ser consultada por um médico suficientemente incompetente que me passe o papel sem sequer me olhar para a cara.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Da filha da putice que é o nosso sistemazinho de saúde...

Preciso de uma porra de um atestado de robustez física. Não tenho médico de família há uns 3 anos, porque estou em lista de espera. Como não tenho médico, sou encaminhada para o atendimento complementar, aquele buraco negro onde as velhinhas de Sanatrém gostam muito de confraternizar.
Vou ao atendimento complementar há 2 dias e dizem-me que só poderia ser atendida a partir das 2 da tarde. Digo que pois é, mas eu tenho que estar a trabalhar nessa altura. Diz-me para voltar noutro dia que possa. Obrigadinha, sem este senhor de desembaraço superior eu não teria conseguido tomar esta decisão.
Hoje, lá vou a consulta. A cair de cansaço e com um mau ar que meteria inveja a um qualquer adolescente ressacado. Entro no corredor e não ouço barulho e penso de mim para mim: Tu queres ver que o raio das velhas não vieram? Olha que grande borrada!
Aproximo-me do guichet (bela palavrinha esta), radiante, com o olhar iluminado e com as olheiras menos profundas, digo que preciso de uma aconsulta porque não tenho médico atribuído. A senhora acena, com o pescoço dobrado, visto que está com o telefone no ombro e diz: Pera aí mãe, está aqui uma senhora. Uma senhora? Ah! Eu! Já percebi! Ao que me diz que sim, que é ali que tenho de ir, mas que o sôtor tá dóidói e para experimentar amanhã. EXPERIMENTAR? Mas que raio de merda vem a ser esta? Mas eu preciso de um médico cada 10 anos e no dia que escolho para ir ao médico buscar um atestado o gajo está doente? E não há lá mais nenhum? Hã??? Hã??? Eu dormi umas míseras horas e tenho uma porrada de Km no lombo, mulher, tu arranja-me um médico!
Mãe, espera! A senhora está a falar.
Venho cá amanhã, antes que me desgrace.
(Atestado de robustez física...É olhar para mim! Eu tiro uma foto e o médico assina!)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

OLHÓ DESAFIIIIIO!!! (daqueles bons!)


Hoje, porque o trabalho a isso obriga, não tirei o nariz das planificações, dossiers de departamento, fichas e grelhas e o raio que parta, mas nada-repito-NADA me deu mais cabo do juízo do que escrever um acróstico com FELIZ NATAL BOM ANO NOVO.

E agora dizeis vós: pffff! Deve ter sido cá uma dificuldade! Vai mas é trabalhar, ó...

Eu compreendo desde já a vossa intolerância, e não desdigo porque já se sabe que com os malucos não se teima, mas lanço já aqui o desafio: fazei um acróstico com estas palavrinhas e vereis!

O primeiro era só Deus-nosso-senhor-que-nasceu-em-Belém e mais não sei quê, o segundo era menos religioso mas de longe mais piroso na temática: os sonhos embrulhados, numa tentativa de metáfora frustrada. O terceiro, e o melhor, foi escrito pelo Eskisito que já prestes a dar-me uma cabeçada pôs mãos à obra. Saiu uma coisa muito jeitosa, que vai ser afixada num qualquer placard do departamento de Língua Portuguesa de uma escola deste país.

Agora, voltando à vaca fria (aí está uma bela frase, cujo sentido desconheço...), sereis vós bloggers cheios de espírito? Capacidade de escrita maricas? Espírito competitivo algo esparvoado?

Pois é favor tentar, até vos dou um prémio. Desta vez dou mesmo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Super-mariazinha

Hoje, como menina crescida que sou, fui ao Registo Criminal pedir um dcumento que atesta que sou uma gaja séria. Chego lá, dou de caras com um senhor VALENTEMENTE irado com uma senhora ucraniana, ou russa ou lá o que era. Ele esbracejava, bufava, revirava os olhinhos e a senhora nada. Népias, nem se manifestava. Eu, gaja séria, lá meti o nariz onde não era chamada (séria mas cusca) e percebi que a senhora não percebia o que estava escrito no papelito que o senhor exaltado, do outro lado do balcão agitava no ar, com ares de merda-para-isto-não-há-meio-de-ser-hora-de-ir-almoçar!
O que o senhor-vulgo grande cromo- não tinha percebido é que a senhora não conseguia LER por causa da bela CALIGRAFIA e não por ser analfabeta. Lá peguei na canetinha e escrevi Avenida 5 de Outubro ronhónhó, ronhónhó.
A senhora, agradecida, foi à sua vida, e eu, como cidadã boazinha, fiquei a vê-la abalar (olha o alentejanês a vir ao cimo!). O senhor, com ares de quem me vai mandar uma gosma para a testa por tê-lo feito parecer MALVADO, BRUTAMONTES e/ou SACANA, pergunta-me com ar de desprezo o que é que quero. Eu lá explico. Cago bem de alto para a azia, por que ele é que foi o mete-nojo, eu só fui a super-mariazinha em defesa dos fracos e oprimidos. Merdinha para ti, ó Big Muzzy. Lá veio o papelito. São 3,50 euros, fáxavor.
Ó diacho. Não levantei dinheiro. Super-mariazinha, este ser que de vez em quando se sobrepõe à maria do costume, cheia de vontade de levar uma chapada com certeza, diz que deve ter mesmo à conta.
Ele suspira, bate com o dedinho no balcão e espera, enquanto o meu alter-ego procura desesperadamente por moedas. Desisto, entretanto, faltam 13 cêntimos. Digo-lhe isso mesmo. Ele revira os olhos, olha para mim com cara de mau e atira-me com uma frase cheia de maldade: se eu fosse dar borlas a todos...
Eu não pedi borlas! Onde é o MB mais próximo, fáxavor?- diz a mariazinha do costume já a bufar. Ao que o Big Muzzy me responde, vá deixe lá, você até parece boa menina.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Me, myself and I

Estão a ver aqueles posts que às vezes aparecem a indicar cansaço, fadiga, pouca vontadinha de fazer seja o que for? Pois eu, não querendo ser redundante, tenho a dizer-vos que é a primeira semana e já me apetece cair para o lado e deixar-me estar. Desviem-me com o pé que eu simplesmente não quero saber.
Adiante...
Já vos disse que fui contratada exactamente quando a inspecção andava a espiolhar? Pois foi. Sortuda...Andei a li a toque-de-caixa com carradas de papéis e dossiers e merdinhas que a sôdona MariadeLurdes se lembra.
Apesar de tudo, tenho uns alunos que são uns queridos. A escola é pequena e os colegas parecem-me acessíveis.
Eu sou um ser semi-alienígena, desgrenhada e absolutamente stressada com tudo. O costume, portanto. Já não uso a malinha da pucca, achei que era demasiado teen, agora estou a tentar disfarçar-me de adulta, numa espécie de Carnaval antecipado. Ai...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

E prontessss!

E se eu estava com vontade de voltar a correr para os meus pequeninos cá deste FimdeMundo, que diziam bacoradas com fartura e que me preenchiam os dias de belas pérolas de sabedoria, eis que noto um bom potencial neste FimdoMundo II. Atentem:
- ...ai sim? Gostas muito de matemática? Então e já pensaste na profissão que gostarias de ter quando fores crescida?
- Acho que vou para o desemprego e pronto.

Lá está!
Antigamente pegávamos em nós e tropa com eles, agora é mais o desemprego.
Tem 12 anos, muito boa aluna, mas como lhe disseram que para ir para a PSP tem de fazer testes, vai de ir para o desemprego, essa carreira de sucesso.

(Estou a gostar. Borradinha na cueca, mas a gostar.)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008


Finalmente, e precisamente quando já estava a perder a esperança de vir a saber o que é leccionar com um contrato, com subsídios, com reuniões pagas e a receber como deve ser, eis que a minha estrelinha brilhou.
Já não era sem tempo, não???
Portanto, o FimDeMundo ficou por aqui, inicia-se uma nova etapa a alguns km de casa, com cachopada mais velha, com pêlo na venta, mas numa terrinha com carroças na mesma, que isto dos veículos a motor é para pessoal de outro escalão.
Edit: sou uma tia desnaturada. Um ser que não merece o ar que respira. Shame on me. O meu sobrinho fez hoje 2 aninhos, e quase que me esquecia de o mencionar aqui.
A minha estrelinha está a crescer, e este fim-de-semana vou(FINALMENTE!) matar saudades. Parabéns, meu menino.

Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será p'ra ti
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu'inda a noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ómessa! Um desafio!






Há que tempos que não tinha aqui um de jeito, e este, vejam bem que triste, nem me foi passado, roubei-o! E mai nada!




Portanto, o que se tem a fazer é:




- Colocar uma foto nossa (não queriam mais nada...encontrei esta foto de uma maluca qualquer a apalpar uma estátua...esta gente...)




- Escolher uma banda.




- Responder às questões com títulos de canções da banda escolhida.








Este é um daqueles que ninguém vai deixar passar. A não ser que vocês sejam uns antipáticos.








Portanto, a pelingra já está, a banda obviamnete U2. Era para escolher banda Eva mas achei que me iam começar a achincalhar e eu estou a ovular. Ainda tenho de dar uma cabeçada a alguém!








1. És homem ou mulher? The three sunrises.




2.Descreve-te. (tivessem eles uma música És boa, boa, boa e punha, como nao têm...) Flower child.




3. O que as pessoas acham de ti. I still haven't found what i'm looking for.




4. Como descreves o teu último relacionamento? Sunday bloody sunday.




5. Descreve o estado actual da tua relação. Even better than the real thing.




6. Onde gostarias de estar agora? Another time another place.




7. O que pensas a respeito do amor? Running to stand still.




8. Como é a tua vida? Dancing barefoot.




9. O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Beautiful day.




10. Escreve uma frase sábia. Sometimes you can't make it on your own.




(Minha piquéna Eva, EEEVA, o nosso ámô, é rec tec tec, EEEVA! Além do infinito éu vô voááááá)





Desafiados:

- TODOS!
(Isto é, se quiserem, o blogger ainda é um coiso livre! Mas olhem que eu sou menina para agarrar numa bonequinha de vudu...)









O estupor do karma parte 56 de 2008

Em todas as terras há um maluco. O maluco amigável que anda pela terra a dizer coisas sem nexo. Em Elvas temos o Júlio, que anda pelas ruas da cidade a apregoar quem morreu, dirigindo-se aos transeuntes com o inefável sabe quem morreu, D. Clotilde? Ao que damos a contra-cena: Quem foi, Júlio? E aí ele explica quem foi, se, por algum azar do destino dissermos não sei quem é, é bom que tenhamos uma casa para onde entrar, caso contrário ele começa a enumerar toda a árvore genealógica do defunto, e quando digo toda é mesmo toda.
Aqui temos o Paulo, descobri hoje o seu nome. É o Júlio cá do sítio. Em Elvas, visto que andava sempre com a minha avó(vizinha do dito) o Júlio vinha dizer-me coisas parvas e tal, mas eu habilitava-me a levar um encontrão se não respondesse a tudo direitinho, porque a minha avó gostava muito do Júlio que é assim mas é muito bom rapazinho. Um rapazinho que deve ter hoje 70 anos, mas vá.
Ora o Paulo é um bocadinho mais chato, menos simpático e muito mais chanfardo do que o Júlio. Enquanto que o Júlio tinha já uma função social de avisar o pessoal quem morria lá na terra, o Paulo limita-se a dizer cromices, repetindo até ao limite da pachorra a mesma coisinha. Hoje, por exemplo, disse-me assim: O éctáchi, dizem eles, é a pastilha do amor, mas eu acho que é vermelha.
Eram 10 da manhã. Não levou um encontrão porque vá lá, vá lá. E eu acordo bem, não tinha era a chave de casa e estava ali sem ter para onde fugir. Mental note: apanha as chaves ou levas com o maluco.
(Dina, hoje não sei o que arranjas para a sessão nostalgia.)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Uma revelação nocturna...

Esta noite, por volta das 3 da manhã, tomei uma decisão. Tenho por hábito pensar e repensar as coisas durante a noite, quando sou acordada pelo regabofe organizado pelo duo dinâmico felino cá de casa. Ora, a decisaõ de hoje foi tomada de forma solene enquanto me mexia na cama cheia de dores de barriga: o frasco da nutella vai para o lixo já amanhã. Lembro-me vagamente de acordar a balbuciar isto.
Se eu achava que o meu sonambulismo mais não era do que a minha psicanálise, esta da nutella e dos seus efeitos nefastos é uma maneira bem catita de ele me avisar que mais um frasco daquilo e fino-me.
Lembro-me também de gozar muito com o meu irmão por ele apanhar grandes dores de barriga assim que comia chocolates...Lá está, o eterno boomerang que é o meu karma. Também me ria da paranóia dele com o som do esferovite...Estou lixada. O estupor do karma tem boa memória.

E para aqueles que como eu cresceram a som da tve1:

Leche,
cacao,
avellana
y azúcar
NOCILLA!
(Isto tinha uma coreografia, vá escatológica, chamemos-lhe assim, NP, JP e Dina, digam lá de vossa justiça.)

domingo, 2 de novembro de 2008

It's all downhill after the first kiss?



Será?
Fazemos hoje 10 anos de namoro, de vida em comum, de rabujice, gargalhadas, teimosias, amuos, arrufos, aflições, conversas...Mas não me parece que a qualidade tenha vindo a decrescer assim tanto.
Uma coisa é certa, ao fim de 10 anos ele sabe que gosto dos cereais com pouco leite, das torradas branquinhas, do pão pouco cozido, que odeio coisas com sabor a café, que não como sopa de véspera, que me faz nervessss que falem de sangue, que choro muito com documentários de bichos, que falo, canto, rio e choro de noite enquanto me viro de 5 em 5 minutos...e já nem goza comigo! Ora aqui foi mais uphill que downhill, ó Lou!
Ao fim de 10 anos eu continuo a não perceber como é que ele gosta dos cereais a boiar no leite, como é que se gosta de pão cozido e de torradas queimadas, pior! não percebo como é capaz de enfiar rebuçados de café na boca sem se arrepiar, ou que veja as partes cheias de sangue dos filmes impassível à espera da parte em que me diz já está, podes olhar...
De maneiras que somos opostos, mas também não imagino isto de outra forma.
(E eu ganho mais vezes no singstar... Muahahahahahahaah E eu apago comentários que digam o contrário.)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Eheheheheheheeh


E lá pintei os putos de Joker. E eu só não me pintei porque acho que não posso perder a credibilidade toda numa aula só. Em duas, talvez...
Passei o Nightmare before Christmas e eles adoraram. Borrados na cueca, mas a curtir!
Claro que o senhor-cheio-da-rambóia cá de casa disse logo que era uma péssima ideia, mas quem é que lhe liga? Por falar nisso, tenho uma palavrinha para ti, que me apelidas de super-teach e megalómana, como se fosse uma coisa má: TOMA!!!!

Halloween

Se eu não vivesse aqui no FimdoMundo fazia umas coisinhas destas, convencia o eskisito a vestir-se comigo, e era vê-los a berrar!
Há tanta mariquice agora...Pus-me cá a pensar que com o belo do eyeliner, um baton e tal e transformava a gaiatagem numa legião de Jokers, mas nãããããõ, diz que podem fazer alergia! Pfff...

(Alergias...Cambada de mariquinhas... )

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ainda não chegámos sequer à hora de almoço...

Um puto de 7 anos conseguiu pôr em pé de guerra uma escola com 300 alunos e mais uns quantos adultos, entre pessoal docente e não docente.
Muita psicologia, muita ameaça, muito telefonema para casa, muitas festinhas na cabeça porque -o-menino-tem-problemas...É um insulto à nossa vocação, que sejamos obrigados a estes circos porque os pais desta criança a abandonaram à sua sorte. É triste, faz-nos ficar com aquele nó na garganta, mas não podemos ser tudo ao mesmo tempo, porque corremos o risco de perder os outros 299.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

E ainda hoje é segunda...

-Ouviram? A M. já sabe as terminações todas de cor! Muito bem, M.
- Pois é, as raparigas têm um pensamento rápido!
- E os rapazes?
- Os rapazes têm um pensamento...mais lento.
- Pois, chama-lhe lento...
- Mas eles não precisam de pensamentos rápidos, porque são mais rápidos com as pernas e jogam melhor futebol!!

Acho que tenho aqui o novo Cristiano Ronaldo.

O horóscopo, eu e a olaria

Julgo que já vos disse algures no passado deste blog ( eia pá, algures no passado deste blog...eu às vezes...bem, sou ispectaculari!), que recebo o meu horóscopo diariamente no mail, através da revista hola. Pois bem, diz que hoje vou ter contrapartidas materiais por ter um dom. Nice!
Só há aqui um problema...qual dom? Hum? É bom que eu descubra isso até, vamos lá, meia-noite, senão amanhã chapéu, não? Vá lá ver, ó universo. (Se for preciso dedico-me à olaria, assim como assim sou uma virtuosa da plasticina...)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Agora sim!

Quer queiramos quer não, o nosso imaginário está pejado de alusões amaricanas. Embora eu me considere muito portuguesinha-valha-me-Deus, ele há coisas às quais não consigo resistir. Senão vejamos:
Manteiga de amendoim. Esta bodega andava ali no meu subconsciente vai para uma carrada de anos e tanto andei, tanto disse que tá-bem-pronto-mas-EU-QUERO, que o meu rico lá me deixou levar um boiãozorro daquilo. Resultado: raiqueparta estes estupores destes americanos, isto é horrível. Mas sempre com cara de huummmmm, isto é bom para c******!
Marshmallows. O marshmallow é uma grande porcaria, que é, mas também é doce e preenche-me o vazio, diz o senhôdótor. Ora eu não gosto de ter vazios, é coisa para fazer eco, e o eco incomoda-me. Eu sempre comi marshmallows, mas era tirar do pacote e enfiar pela goela. Aquela coisa da fogueirinha e do marshmallow grelhado nunca aconteceu. Felizmente, agora que estou quase nos 28 (C-R-A-P) tenho que experimentar tudo, e qual grávida, pedi uma fogueirinah na cozinha e um pau de espetada para grelhar o dito. Aquilo é maravilhoso, pelo menos até ao terceiro, altura em que já nem se consegue dar a volta à mistela que temos entre os dentes e a língua e as glândulas salivares entram em ruptura de stock. Fica-se muito enjoado, mas os marshmallows não se deitam fora, e dali por uma semana ando a pedir fogueirinhas na cozinha, again.
Agora, mais um sonho amaricano foi concretizado: o afia-lápis automático. Ontem, o meu rico comprou-me esse belo utensílio que preencheu o vazio do meu serão. É bestial, aquela coisa. ZUUUUUUT e já está, mais um lápis pontiagudo. ZUUUUUT! Vou afiar mais um bocadinho.
Já pouco me resta, portanto. A minha vida agora faz sentido.
Só me falta ir a um all that you can eat e fazê-los temer a crise. Muahahahahah!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Recebido por e-mail*

Resposta a um inquérito a 850.000 habitantes em Portugal: Você pensa que existem demasiados imigrantes em Portugal?

Respostas:

20% - Sim
13% - Não
67% - Oi?!

*Obrigadinha, Sara. És a maior!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O Outono deste ano durou mais ou menos umas 21h, não?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Touching youuuuuu! Touching meeeeee!


Até quase me esuqecia de contar uma coisinha que me pôs logo encarnada de vergonha, aí por volta das 9 e 12 da manhã. A dona F., é umaprofessora de alguma idade, com muitos aninhos de carreira, muita sabedoria e paciência para os amiguinhos, como ela tanto gosta de referir. A dona F. pediu-me gentilmente se podia assistir á minha aula porque tinha de adiantar umas coisas e aproveitava. Ora eu disse que sim. Se bem que não goste muito, é um voltar ao estágio, fico assim meia atrapalhada, até que me esuqeço e encarrilo.
Ora, estava eu a encarrilar e armada em Queen Elizabeth II quando começa o meu telemóvel a tocar, som no máximo, e apeteceu-me muito desmaiar, ou que um puto se engasga-se, ou qualquer coisa, mas não, lá tive de desligar a bodega do telemóvel enquanto os putos se riam e a dona F. retirava os óculo do nariz com ar de mas que raio de merda foi aquela pá?
Digamos que, vá, achei engraçado e rambóieiro ter como toque I believe in a thing called love dos The darkness. E para vocês, pessoas tristes que como eu ignoravam a existência destes senhores, vão ao you tube ver o vídeo desta música. Perceberão, então, a minha agonia, principalmente porque o toque é o refrão.
Tenho esta música no singstar!!! E tenho 9000 pontos! Ah vozinha esganiçada! Bom, vou mas é dormir.

Novas Oportunidades

A D. Maria Filomena Ramos, de 49 anos, tirou o 12º ano nas Novas Oportunidades e é quadro superior na PT. Não é maravilhoso, isto de uma pessoa poder progredir na carreira, subir de escalão lá no serviço, aprender a passar um texto no word?Tudo em mais ou menos 3 meses com direito a uma porrada de regalias...
Tenho de me inscrever nas Novas Oportunidades também. Quem sabe se não consigo ter um contrato de 1 ano, com subsídios e tudo?
Não, é melhor continuar nesta vidinha de licenciada e parar de sonhar com o 12º ano.

Lembram-se do meu trabalhinho secreto de há umas semanas? Pois bem, o que eu andava a fazer era simples: promoção da e-escolas para aquele animal australiano que por acaso é o nome de um prodto de internet. E o que é brutal, é que a promoção mais não era do que uma forma de informar as pessoas quanto ao e-escolas: alunos, professores e formandos das Novas Oportunidades, tudo com portáteis ao preço da chuva.
O que é absolutamente brutal (agora sim!) é que eu sou professora e não tenho direito ao fdp do portátil por não estar vinculada a uma escola ou agrupamento. Não é o máximo? Não tenho vínculo mas trabalho no mesmo sítio há 3 anos...E não tenho vínculo porque não me deixam. Quem? Adivinhem lá.
Mas, os senhores formandos, que tiveram uma formação de 60 horas de informática têm, porque fica bem que a D. Cesaltina saiba o que é um rato além de um animal.
Formandos esses, que transpiram conhecimentos de informática, e que me diziam pérolas como:
- A placa gráfica gasta-se, mas depois carrega-se?
ou
- Isto tem um vírus! Assim que ligo, aparece-me um panda! Sacanas da Optimus! Vou reclamar!

Sabem tanto daquilo como eu de um lagar de azeite. Mas fica bem.
E depois apareciam-me colegas meus na mesma situação profisssional (o belo do recibo verde) que pensavam que tinham direito ao portátil e não tinham. Sorriso número 23, palmadinha nas costas e é a vida...

domingo, 19 de outubro de 2008

Niiiiiiiiiice!

I don't care if Monday's blue, Tuesday's grey and Wednesday too. Thursday, I don't care about you. Oh Friday, I'm in love.

Digam lá se não é uma bela de uma canção para ensinar os dias da semana, hã? E não, não estou a brincar.
Qual sesame street, qual big muzzy, quais little bugs e big bugs e o camandro, o que se quer é ouvir os putos a cantar The Cure. Niiiiiiiiiiiiice!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

3 anos mais tarde...

Uma pessoa pode mesmo passar de bestial a besta, ou vice-versa. No meu caso, aplica-se a segunda hipótese. Trabalho na mesma escola vai para 3 anos. Comecei por DETESTAR aquilo tudo, desde a cor das paredes à falta de simpatia das coleguinhas.
No ano passado a coisa mudou, basicamente porque deixei de me massacrar, e comecei a ir trabalhar sem querer saber se o pessoal andava carrancudo ou não. Quem gosta, gosta sempre, e quem não gosta...olha, azarito.
Se calhar senti-me mais olhada de lado do que efectivamente fui, porque sei que quando uma mania de perseguição começa a tomar forma consigo ser bastante psicótica...
Seja como for, ao fim de 3 anos de alguma luta diária em fazer valer a minha maneira de estar, de ser e de trabalhar, gosto de estar onde estou, com quem estou.
Nada me deixa mais feliz do que ouvir as professoras titulares dizerem-me que me preferiam a mim como professora dos alunos delas. Pode parecer falta de modéstia, mas acho que mereço algum reconhecimento ao fim deste tempo.
Estas coisas parecem uma palermice, mas dão-me vontade de trabalhar mais, mesmo que seja um remar contra a maré, que o é, sem dúvida.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Fun, fun, fun...not

Na senda do que se passou na sexta-feira, dediquei parte do meu fim-de-semana à leitura do folheto. É verdade que o fiz devido ao facto de estar a convalescer da bela gripada e numa tentaiva vã de fintar o cesto da roupa, mas fi-lo, e isso é que interessa. Também li o folheto da farmácia sobre a higiene do sono, e sinto que agora a minha vida faz sentido, mesmo que não tenha roupa passada a partir de quinta-feira.
Ora, de maneiras que o folheto foi escrito mesmo para aos professores, esses malvados que maltratam os filhinhos dos outros dedicando o intervalo das 3 e meia a cantar os parabéns e a cortar o bolo e a distribuir os saquinhos do fdp do Noddy que custam um balúrdio e que eles acabam por comer juntamente com as gomas.
Pois, diz lá que temos de respeitar as crenças e não podemos comemorar os aniversários dos colegas na presença de uma criança Testemunha. Pois que acho bem e não o vou fazer. Mas será que uma criança de 7 anos sabe que não se deve dar importância às comemorações natalícias (os aniversários) ou quer antes sentir-se incluída na turma e comer o bolo que depois fica um género de panado assim que entra na caixa de areia?
Seja como for, não pode.
Também não posso comemorar o Dia das bruxas, nem o Natal, nem a Páscoa, nem o 25 de Abril, nem nada, porque tudo o que seja encarado como uma forma de honrar qualquer coisa que não Deus, é pecado e está mal, E se ainda por cima meter divertimento então é que não, MESMO.
Ah, religião rambóieira!

Ps: Digamos que eu estou com vontade de passar o "Nightmare before Christmas" no Halloween. Acham demais? A sério, acham que eles se vão borrar na cueca? Acham?*




















´





































*Muahahahahahahahahah!!!!!!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Vai lá vai...

9 da manhã.
Eu estou sem voz e cheia de doenças e coisas viscosas que eu desconhecia fazerem parte de mim.
Apanho com a mãe testemunha de Jeová.
Ela dá-me o folheto. Eu olho para a capa e sem querer seguro o riso e sai-me um balão de ranho pela narina direita.
Karma sucks.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

3 questões:

- É de mim, ou os Contemporâneos metem muito mais piada num sketch do que os Gato Fedorento num programa inteiro?

- Passar o concerto de coldplay na rtp lá pelas 2 da manhã é coisa um tanto idiota, ou o pessoal que gosta de Coldplay não trabalha?

- Se, suponhamos, o vosso marido diz que não lhe apetece limpar a casa, mas que acede porque já se sabe que as mulheres são assim e assado e se, ao cabo de um quarto de hora ele começar a berrar ao som do aspirador e formos dar com ele banhado em sangue por que (alegadamente...) se cortou num vidro que tinha aspirado...é de uma pessoa acreditar na falta de sorte e afinco no serviço, ou é coisa para acreditar que os homens são uns calões que fazem tudo para não mexer o rabo do sofá nos próximos dias?

(Ele, tadinho, não vai poder ripostar por se encontrar lesionado e cheio de ligaduras, pelo que o direito de resposta aqui é uma coisa vá, inexistente. Essa é que é essa.)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

1 a 0 para os fedelhos

Lá comecei então no FimdoMundo. Ao cabo de umas 5 h de sono, levei com as minhas pestes que agora já me dão pelo sovaco, o que me faz pensar que já é hora de pararem de crescer ou ainda me fazem a folha dentro da sala e eu não me safo.
Logo no primeiro dia, os pais resolveram dar-me uma prenda. Ora, se isto não é uma forma de me prepararem para o pior, não sei o que será. De maneiras que agora tenho um necessaire castanho a juntar ao amarelo e ao cor-de-rosinha choque com o snoopy. Agora sim, sou uma mulher completa.
Um, apareci de óculos, coisa que para eles é fenomenal. Os meus óculos têm armações encarnadas. O delírio. As mesmas expressões relativas ao Benfica, o mesmo cala-te e anda mas é para a frente do costume.
Ah e tal, estão mais crescidos, têm de ser mais responsáveis e rec tec tec. Resposta do J., o meu rico J., que este ano ainda me vai dar mais cabo da mioleira: E a teacher também.
O c***** chamou-me gorda, não foi?

domingo, 5 de outubro de 2008

E prontos, é assim

Sendo que hoje se trata do último dia do coiso secreto, começo a acusar algum cansaço físico, bastante falta de paciência para sair de casa no super-cute mode e muito, mas mesmo muito mau-feitio.
A ariba quase que acertou no coiso secreto, mas foi um tiro de raspão, mas tadinha, ela agora tem o centro gravitacional desajustado...:)
Ora, de entre as muuuuuuitas pessoas com quem tenho estado nestes últimos 11 dias (seguidinhos, sem folguinhas e com dorzinhas nos gémeos...É assim que se diz, não é? Tipo, as dores nas barrigas das pernas, é não é?), criei alergia às criaturas adolescentes. É verdade que é uma fase inevitável, que a nossa também foi qualquer coisa de absurdo, mas estes gaiatos e gaiatas são uma amálgama de parvoíce muito superior aos limites do suportável.
Primeiro que tudo não cumprimentam, não agradecem e falam empertigados para o resto da humanidade. Ora, comigo dão-se mal. E como eu não quero ser expulsa do local pelo meu próprio compadre (long story....), resolvo beber água e endossar as criaturas à minha querida colega-amiga-palhaça da vida que percebe a camada de nerveeeessss que eles me dão e me dá um pontapé no estômago ou me diz tu não ias ali à casa-de-banho?, de maneiras que eu me sossegue e não aumente a úrsela.
Amanhã começo as aulinhas no meu querido FimdoMundo, cheia de ramelas e a ressacar de tanto contacto humano. Vai ser bonito, vai. Vou continuar com as minhas pestes, com o que isso tem de bom e de mau. Tenho saudadinhas deles, isso tenho, embora amanhã pelas 6 da tarde me apeteça dar cabo do canastro a meia dúzia deles. É a tradição!

sábado, 4 de outubro de 2008

Eu confesso

que não reconheço perfumes. É um problema que tenho. Ando para ali, a cheirar, e ao fim de dois ou 3 papelinhos, não cheiro nada nem distingo o que quer que seja. Fico com uma bela dor de cabeça e a próxima refeição é uma perda de tempo.
Definitivamente, não pertenço ao grupo das gajas que se põem a desfolhar uma revista e que param nas pa´ginas de publicidade e exclamam seguras de si: este perfume é tãããão bom!
Não, eu cá não consigo ter estes momentos de exteriorização pura, é escusado.
Em compensação, tenho memória olfactiva no que ao uso diz respeito. Explico: reconheço os cheiros nas pessoas. O que os meus amigos usam não sei, mas se o cheirar lembro-me que o não sei quê usa.
No outro dia, estive a falar com um moço lá no meu coiso (o coiso secreto). Ao fim de uns segundos e com a aragem a favor, vai de me vir uma baforada a pefume que me fez perder o fio à meada. Calei-me e ali fiquei estática, a pensar, incapaz de perceber quem era a pessoa com quem já estive e que usava aquela porcaria. O desgraçado, calou-se também e deve ter pensado que me estava a dar algum chilique, porque fiquei com cara de parva a olhar o vazio. Mas ZÁS! Lembrei-me. Sorri, limpei a baba que entretanto escorrera e lembrei-me, caraças! Era o perfume de um colega dos tempos de estudante. Não faço ideia do perfume que é, mas vá.
Estou sozinha no universo ou há para aí mais apanhados da cachola como eu?

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Porra para isto

O que eu gostava de ser rica, credo.
É sexta à noite e aqui estou eu a bulir, farta de ver pessoas. Há-de ser meia-noite e eu hei-de estar enrolada na manta, qual velhinha. Tenho lá pachorra para ter uma vida social?...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A 3 dias do fim

A 3 dias do fim, apetece-me contar-vos o que se passa. É trabalho. Não, não estou grávida. A minha Maria-meez está com soninho mas é por causa do trabalho que me faz adormecer a horas impensáveis.
A 3 dias do fim, ando com vontade de espetar umas quantas murraças na cara de alguns adolescentes mimados e a precisar de clearasil como de água para a boca.
A 3 dias do fim, continuo a pensar no senhor cego que me fez ficar de nó na garganta, pedindo-me para lhe levantar dinheiro, mesmo sem saber se eu era de confiança ou não. Qual foi o critério? A minha gargalhada, segundo ele. Eu sabia que ser esganiçada serviria de alguma coisa. Fiquei cheia de um sentimento de culpa, por conseguir fazer tudo sozinha e não saber estar grata por isso. Enfim...
A 3 dias do fim, relembro as conversas que tenho tido com alguns senhores e senhoras que têm uma vida complicada e a quem posso ajudar, nem que seja ouvindo.
A 3 dias do fim, tenho-me fartado de rir com os reformados que dizem grandes verdades com um sorriso nos lábios. Uns castiços.
A 3 dias do fim, volto a pensar na questão do Portugal dos Pequeninos, dos pobres de espírito, dos mal-encarados-porque-sim e dos reis na barriga...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Vá, chama-me nomes, ó mariquinhas!

Começa o ano, começam as praxes, começa a lamúria das praxes.
É verdade que acontecem coisas do piorio, lá isso é. É verdade que os filhos de uma bovina que se intitulam Presidentes de Comissões de Praxes são os maiores badamecos lá do sítio, e que, passado o primeiro mês voltam a ocupar a sua cadeirinha de rato de biblioteca. É. E isso irrita, porque se até vivessem o raio do academismo no que ele tem no seu todo (desconheço esse todo, mas soou bem) ainda vá que não vá, agora estes grandes-malucos-intermitentes-porque-às-2 tenho-estar-em-casa já se atiravam aos picos.
Depois temos a questão da socialização e do conhecer pessoas. Treta. Eu não precisei de cantar silence 4 aos berros no meio da praça (enquanto tocava uma guitarra imaginária....) para socializar com ninguém, eu sou uma pessoa que socializa apenas e só quando quer.
Joguei tetris humano, fingi que era um burro ( e que bem que o imitei...), comi iogurte de maneiras impensáveis, deitei sangue do nariz devido ao sol na moleirinha, tomei banho numa água verde-visco...Um horror, portanto, mas estou cá.
Agora estes putos Morangos com açúcar que vão de portátil para a escola, ao volante do seu carro novo e com a roupa de marca não pode levar com chantilly no cabelo?? Mas trajar é fixe, não é?Pff....
Mariquinhas.
E a vida de estudante é MESMO boa, não aborreçam os que trabalham com aqueles queixumes do tenho tantas frequências este mês. Poupem-nos, sim?
Vá, suck it up, e vai lá pôr as cuecas por fora das calças, ó maricas. E lembra-te que eu posso apagar comentários cheios de rancor, logo, não percas tempo com isso e estuda, que é para isso que aí andas. Maricas.
Sim, foram 4.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Isto merece um post

Estava eu aqui a desligar o coiso, quando oiço a Teresa Guilherme dizer: Já considerou ter relações sexuais com a sua mulher e a sua sogra ao mesmo tempo?

MEU




DEUS

De maneiras que o moço disse que sim, que achava a sogra mais atraente do que a mulher (eu também achei, mas eu não estava na cadeira...).
A Teresa Guilherme escarafunchou bem na ferida, ao ponto da mãe do visado ter ficado embuchada de tanta vergonha.
Ora, se isto não chega para dar cabo do gajo, este afirma que se acha mesmo superior às senhoras da limpeza.
Com a mãe à beira de um avc, a Teresa Guilherme enfia um bocadinho mais a faca no fígado (moral) do moço perguntando-lhe se ele adormece a pensar num grande regabofe entre ele, a mulher e a sogra.
Adoro a televisão portuguesa.

(Uma ideia para uma pergunta: Consegue viver consigo próprio?)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Aproveito o buraquinho

...para vos dizer que não acertaram, embora a Teresa tenha conseguido acertar nos requintes de malvadez.
Mas deixo outra pista que mais não e do que uma questão me assola desde as 6 da tarde de ontem: estava eu de castigo à porta da Bershka (não posso explicar porquê...so sorry, é esperar!) e reparo que, primeiramente, sou uma pessoa muito fora de moda. Não usava 85% daquilo, e olhem que eu não sou nada esquisita. Segundo, e é este o móbil deste post, então mas porque é que os moços da Bershka chamam trousers às calças de ganga?
Eu estou mesmo velha e acabada ou aqueles nhonhós trocaram as placas? Vocês elucidem-me!

domingo, 28 de setembro de 2008

Caríssimos:


Dia 6 conversamos melhor.

Tenho tanta parvoeira para postar e tão pouca capacidade de pôr os dedinhos a funceminar...Mas vai valer a pena, ai isso vai! Vai ser à intiga!


ps: A Azul mudou de nome para Azula e tem um coiso novo. Tenho tanta preguiça que ainda nem o adicionei aos links. Mas há um motivo de peso. Deixo-vos uma pista... (Flávio, não abras o bico.)

domingo, 21 de setembro de 2008

Eu via a Heidi...

Eu nunca pensei que isso da Floribela e do programa dela para os putos (pelo menos é o que diz a programação...) fosse tão mau como li em tantos blogs. Mea culpa. É 300 vezes pior.
Ontem, transmitiram o concerto (é assim que se chama a um espectáculo de covers?...) do Tony Caminéte em prime-time na rtp...Hoje, isto...
DE CERTEZA que ainda não conseguimos deslindar o motivo desta crise? Vamos lá puxar pela cabecinha.

sábado, 20 de setembro de 2008

Eu já não vou tendo saúde para isto

Eu queixo-me da minha falta de sorte, mas a Luazinha é que tem razão: eu até podia estar a ganhar montes de guita numa qualquer profissão de futuro, mas era uma pessoa cheia de guita mas sem aventuras para contar...Quer dizer, podia sempre pagar para ter aventuras, em safaris e coisas assim cheias de espectacularidade...Adiante, que já estou quase a mudar de ideias.
Hoje, estive com a minha única turma de 1º ano e digo-vos já que está ali um grupo muito castiço. Mais calmos que os meus índios do costume, e são mesmo, mesmo inocentes. Tão bom!
Quando era miúda, as irmãs (as in freiras...) mandavam-nos calçar as botinhas de lã imaginárias para não fazermos barulho pelos corredores, ora não é que eu convenci estes a fazerem o mesmo sem nenhum me ter mandado encher de moscas? Foi lindo de ver, todos a fazer os gestos de calçar as botas e a subir as escadas sem se ouvir nadinha. Obviamente que eu ia de sandállias e fiz um cagaçal do camandro, vá lá que eles não me deram nas orelhas...
Chegamos à sala e ainda antes de eu fechar a porta, o M. (facto que descobri depois da chegada dos paramédicos) diz calmamente e a apontar, qual puto creepy de filme de terror:
- Senhora Professora, a F. bebeu lixívia.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Placas, pá! Ponham PLACAS!

Hoje, enquanto tentava descobrir uma escolita, para onde me mandaram dar uma hora, passei por uma placa que dizia Água de Ratas.
Percorri qualquer coisa como 40km e o único transeunte que me dá indicações diz-me tenha muita luz.
A única pessoa que andava naquela mesma estrada era um gajo em tronco nú numa casal.
Ao fim de uns 20km sem ver vivalma, dei com uma vanette (O meu pai vendia carros! Eu sei estas coisas...) perdida no meio dum pinhal, de mala aberta e NINGUÉM nas imediações. Senti-me tão perdida que pensei em parar e perguntar se era mesmo para ali a escola...mas não me apeteceu ser violada, espancada e deixada esvaída em sangue na valeta.
Onde é que eu tinha a cabeça quando preenchi aquelas bolinhas do impresso? Tanto curso jeitoso que havia...O que eu me fartei de gozar com Engenharia do Papel...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Some call it karma...I call it my life.

Ai...
E pronto, o primeiro dia passou-se. E começou muito mal. Mas também não é novidade! Apanhei uma turma de índios e de índias com o rei na barriga e lá tive de recorrer à cara de má número 53/a de 2001.
Deu-me logo o tilt quando chego à valência da escola que me foi indicada, e me mandam para bardalhais de baixo. Ai mas essas turmas não estão aqui...Estão lá em cima.
Ora, lá em cima significava agrupamento. Lá em cima significava 2 km a pinote (com o carro loooooonge!). Lá em cima significava subir aquela bodega de saltos, vestidinho, pasta, rabanada de vento por baixo do vestido, cabelinho esticado para o galheiro, pés feitos em merda, transpiração, irritação e ovulação, tudo ao mesmo tempo.
Ora, aquelas criancinhas escolheram um mau dia to mess with my brain. Ainda por cima a auxiliar diz-me que eles são do piorio e que o C.E. a manda ficar à porta para ajudar... Mas ajudar em quê? Ai, sabe, no ano passado, eles chegaram a subir para cima das mesas...São mesmo mal-comportados!
Agradeci a ajuda, a disponibilidade e a informação, mas disse-lhe que eu cá me arranjaria. Nem que saísse um pela janela. Ela riu-se. Eu não.
Ela achou que eu era doida varrida. Feitios.
Anyway, saíram em fila a pedir desculpa pelo comportamento. E apanharam uma vergonhaça em frente aos do 7º ano. Mu ah ah aha ha ha ah.
Hoje, apanho-os outra vez, bring it on!!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Outro primeiro dia


Começo hoje na escolita. Normalmente escrevo sobre este dia de ânimo leve, na brincadeira, mas, na verdade, encaro este dia com bastante seriedade.

Desde miúda que o primeiro dia de aulas era um marco: os materiais novos, a mochila antiga mas lavadinha, os livros plastificados e a cheirar a novo, como o meu nome escrito pela mão da minha mãe. Adorava a letra da minha mãe. Lembro-me de ter visto a assinatura da Amália, com aquele a minúsculo no início, e imediatamente associei-o ao a minúsculo do Ana da minha mãe. Olha mãe, a Amália assina como tu!

Adiante. Era um dia especial. Conheciam-se os professores, apontavam-se os nomes e tentávamos descobrir-lhes as manhas, os medos e a ternura por detrás dos livros, da pasta e do livro de ponto. Ali, em frente ao quadro, tornavam-se os donos do Mundo e os seres mais vulneráveis. Tudo ao mesmo tempo. ...Que pensarão eles de mim? Tenho um nome estúpido...E não sou a melhor, nem a mais alta, nem a mais espertalhona...

Esquecia-me que era ele, o professor, quem se sentia perscrutado até ao limite.

Hoje, sou eu aquela que está de costas para o quadro. Sou eu quem eles observam, à procura da falha. Este, é um dia muito importante. Escolho a roupa, penteio os cabelos, arrumo a pasta e fico ansiosa. Vai correr bem.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Eu, alarveirona, me confesso

Isto do blog é aquela coisa catártica, em que uma pessoa vem aqui, inicia sessão, e vai de despejar os seus devaneios e preocupações, né?
Pois cá vai, ontem comi um total de 8 crepes com nutella. Pensava que tinham sido 6, mas não, comi dois durante a confecção. E fiz dos crepes uma refeição. Quatro deles. Os outros foram sobremesa do jantar.

Borbulhas...
Gordura localizada...
Gordura da outra, tipo, não localizada...a que vai para os bracinhos, perninhas...
Culpa...
Esta semana só cá entra sopinha! Aguada!

sábado, 13 de setembro de 2008

Não me cabe um feijãozinho no...

Eu sabia que havia um motivo para ter um blog, caneco! FAZER-VOS INVEJA!!!! Muahahahahahahahahahahahahahah...
Ora, ontem fui ter com o meu irmão ao parque fechado do Pax Rally (ah pois! Haja um na famelga que se safe!), e um senhor grandalhão alemão, que fazia parte da equipa de assistência dos outros dois senhores grandalhões alemães, convidou-me a conhecer a cabine do camião! Esquecendo a componente engate reles, foi uma coisa muito fixe. Ele disse inside, abriu-me a porta e riu-se com aquela cara de quero ver agora como levantas o nalguedo até ao primeiro degrau. Cabrão; Mas lixou-se, porque eu subi! (Com a ajuda da mãozinha do meu rico marido naquela zona que cada vez me pesa mais...)
Entretanto, hoje, cumprimentei a Senhora Dona Simone de Oliveira e pedi-lhe um autógrafo. Desde criaturinha que tenho um fascínio pela senhora e posso dizer que adorei a simplicidade e a ternura.
O espectáculo em si foi muitíssimo bom. Conversas de camarim é um cair do pano entre os actores e o público. São duas horas de pura entrega. Sou suspeita quando digo que foi das melhores produções que vi no Sá da Bandeira, mas acreditem que vale a pena irem ver pelos vossos próprios olhos.
A esta hora não me apetece digitalizar o autógrafo, mas amanhã trato disso.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Maria abre seu coração ao Mundo

Eu não gosto nada da Meredith Grey. Acabei de dizer uma grande alarvidade? Vou já levar com anónimos cheios de fel? Seja como for, eu tinha de o dizer. Acho-a um pão sem sal cheia de ronhónhós e nhecnhecnhec! Enerva-me aquele constante analisar das situações, dos sentimentos, das emoções. Porra, ninguém consegue ser assim tão absolutamente introspectivo.
Como se não bastasse aquela torrente de pensamentos cheios de candura e amor para dar, a criatura é filha de uma senhora demente e de um pai ausente. Seria de esperar que aquele coraçãozinho estivesse cheio de rancor pelo Mundo e pelas pessoas, mas nããããão. A mulher é abnegada e ama o próximo como a si mesma. Tretas.
Agora, é suposto que a mulherada toda se sinta em sintonia com esta personagem? Uma personagem que cobre com meio elenco, mas que, lá no fundo, gosta mesmo é do médico com ar de arranja-me um lenço que estou a pingar do nariz??
No dia que a mulher se afogou (enquanto introspeccionamentalizava a vidinha toda em vez de dar ao pé e ao barcinho...), eu só pensava na maravilha de série que teríamos. Mas lá caí em mim: e a série teria o nome de uma personagem falecida? Pois, evidentemente que não, e foi então que a parva da gaja lá acorda do coma, ou lá do que foi, e demosntrou que para além de querida, sacrificada, dada ao forrobodó, desgraçadinha e confidente, era também rija e que não morre para aí assim.
Merda.

domingo, 7 de setembro de 2008

Avante 2008

Finalmente, eu fui lá. E gostei. E vou voltar...se a S. e o M. me derem guarida, pois claro...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Maldito estigma!

Uma gaja percebe que a sua sorte está a mudar, quando chega a casa, verifica o correio e vê que o Sr. La redoute lhe ofereceu um cheque de 15 euros para gastar À MALUCA no que quiser!
Depois, a gaja abre o catálogo, e chega à conclusão que aquilo é tudo roupa para gente com mais uns centímetros nuns sítios e menos noutros, e volta a cair em depressão.
Lá vou eu mandar vir a capa de edredon. Se me arrepender, faço do edredon um top. Deve chegar.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Road trip


Aqui está o T., o sobrinhomailindo do Mundo e arredores, a correr pelo Santuário de Fátima.
Pois é, hoje, o membro mais velhote e resmungão do clã fez aninhos e vai de ir a Fátima agradecer a Nossa Senhora. Neste momento, vai para metade dos meus leitores estão a fazer retroceder, e a outra metade vai começar a moer-me porque eu afinal sou uma beata do catano. Pois que não sou. Pois que acho uma barbaridade que se tenha enfiado ali milhões para fazer uma catedral. É verdade que sim. Mas também é verdade que fui educada na fé cristã e fiz o crisma e cantei salmos, e fiz peditórios para todas as maleitas de África e sinto-me bem em Fátima, mesmo que isto seja uma declaração do menos fixe e cosmopolita que possa haver.
Acendo velas pela família e pelos amigos, sinto uma enorme sensação de paz e agradeço as coisas boas que me vão acontecendo (mesmo que sejam poucas, acho que me livro sempre à última da hora das coisas realmente más...). Acho que chega.
A fé é uma coisa nossa. Cada um vive-a da maneira que bem entende. Eu sinto-a de uma forma muito intermitente, mas está cá. Não fosse esta fé e já tinha caído muitas vezes para nunca mais me levantar.
Concluindo: parabéns, pai!

De maneiras que é assim: (parte 2 de 345)

Ora, a cadelinha desapareceu. Vai para dois dias que ponho lá a ração e ela nada. Agradeço o vosso interesse, especialmente à Ana Castro e à ariba, que me deram dicas bem fixes. Infelizmente, a munina (que é como eu lhe chamava) não aparece e começo a ficar com a sensação que seguiu o seu caminho de cadelita errante e sem dono. É a vida. Custa-me, mas não há nada que lhe possa fazer.
Thanks, anyway.

domingo, 31 de agosto de 2008

De maneiras q é assim:

1- Não emigrei. Mas apetece-me. A Azul telefonou e mandou dizer que está no paraíso de la France. Que compra pão na boulangerie de la esquine e que os franceses são uns bacanos. A parva até me disse ça va e à bien ronhonhó.

2- Temos mais um elemento na família. É uma cadela já entradota e que apareceu a chorar à porta do prédio. É grande e tem muito medo de tudo. Já vem ter comigo quando lhe levo a couvette (toma!) à garagem e tenho para mim que ainda vou ter problemas com os meus vizinhos por andar a alimentar um cão vadio (jasus sinhores!). É nesse dia que limpo o sebo a estes estupores. Basicamente, o que eu queria era ter casa para ficar com ela, como não tenho, apelo à vossa bondade. Posso pôr fotos. É pedirem com jetinho.

3- A minha vida está num ponto de viragem que me tem elevado a tensão. Ai...

sábado, 23 de agosto de 2008

Noooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!

Encontrei um cabelo branco na franja. Na minha rica franja que me roça nos olhos e que me faz suar da testa. Era um cabelo branco e acompanhava todo o comprimento da bela da franja. Ora, isto é uma filha da putice da cabeleireira! A mulher não viu o raio do fio (e grosso que era, o estupor!) que ficava ali entre a cicatriz e a marrafa? Hã???
Pior ainda, dei por ele na casa-de-banho dos meus pais e paniquei. Paniquei e o meu pai ficou impávido a olhar para mim a correr de um lado para o outro a procurar uma tesoura. Sai-se então com esta: Que é que queres? Olha lá para os meus! E vai de tombar a cabeça, como se eu não os visse cá do fundo do corredor. Já em pré avc, encontro a tesoura dos bordados de mámãe e lá fico a soluçar em frente ao espelho, enquanto o meu rico marido mo corta pela raiz. Ah pois! Não se arrancam, mas cortam-se!
Nunca mais volto a deixar de pintar o cabelo. NUNCA MAIS! Sabe-se lá há quanto tempo aquilo andava ali. Ora se cresce uma média de 2cm por mês...desde Maio que eu tinha ali aquilo... GRANDES AMIGOS QUE EU TENHO!

domingo, 17 de agosto de 2008

Bastards!

Só faltam 3 dias. É um último esforço. Quem aguentou um mês...
Tretas.
Apetece-me baixar os braços, e não é pela dor de ombros, é pela RAIVA.
Eu temi muito por mim, ao longo deste mês: pela minha impetuosidade, pela minha falta de paciência, pelo cansaço... Estranhamente, nunca temi por ele, por que sei que ele é bem mais paciente e respeitador do que eu. Umas milhas valentes à minha frente no que diz respeito ao saber lidar com as coisas.
Estranhamente foi ele que teve o belo do tilt, e não me refiro a um tilt mental e silencioso, reforo-me a um tilt magistral, com laivos che guevaristas e transbordantes de razão. O motivo? Abuso de poder, escravatura ao mais alto nível: tiveram uma pausa, gramam aqui depois da hora porque sim.
O meu marido é o maior. E dou uma cabeçada a quem duvidar.
Mais 3 dias e isto melhora substancialmente.

sábado, 16 de agosto de 2008

Haja auto-estima

Não é que eu tenha alguma coisa contra as tatuagens...
Não é que eu tenha alguma coisa contra as mulheres com excesso de peso...
Não é que eu tenha alguma coisa contra a miopia e as lentes-pyrex...
Não é que eu tenha alguma coisa contra a cueca fio dental roxa...
Não é que eu tenha alguma coisa contra as calças de cintura descida...
Mas, POR DEUS, isto tudo junto faz-me envelhecer mentalmente...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Festa é festa

Eu sou uma pessoa do povo.
Ontem fui à quermesse com o meu rico marido e com o B.. Ora, o B. é uma pessoa cheia de sorte ao jogo (e a gente sem saber!), e lá fomos nós unir esforços em prol da garrafa de whisky manhoso.
Portanto, saiu-nos um esquadro da molin, uma calculadora, um frasco de litro de polpa de tomate da compal e a garrafa de tinto. Isto sim é sorte:gastámos 15 euros numa garrafa de tinto que vale 2 euros no máximo. É de aparecermos no Finantial Times!
Uma pessoa não aprende...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Fuck you, fuck you and fuck you. Who's next?*

Estou de folga.
Olha quem ele é! O meu cérebro. Como tem sido a vidinha sem mim, hum? É verdade, o André Sardet tem mais uma musiqueta do cocó, mas tens mais é de aguentar que eu também tenho aguentado.
Hoje, uma colega testemunha de Jeová explicou-me que Fátima é apenas isso, uma senhora. Não é nossa porque dela não é. E tudo porque eu disse valha-me nossa senhora da agrela. Como podia ter dito puta que pariu estes atrasados mentais. Mas não, eu tinha de me armar em pessoa educada e ter soltado um suspiro de cariz religioso...
Hoje, uma colega dada à astrologia (ai...) disse-me que o meu signo é um signo de artistas e perguntou-me se eu tinha algum jeito para alguma coisa. Eu disse-lhe que não, mas que gostava de escrever num blo...depois percebi que me metia numa alhada do camandro e calei-me.
ESTOU DE FOLGAAAAAAA!!!!!!!! (eu a fingir que estou cheia de energia...)

* Não é para vocês, hã!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A perspectiva das coisas ou Eu a um passo de mandar alguém apanhar na bilha

6 dias.
Parecem 6 meses, ou 6 anos. Uma eternidade do camandro.
Voltem, crianças hiperactivas, malcriadonas, mimadas. Voltem, paizinhos irritantemente chatos e/ou displicentes. Voltem!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Introducing the new fruit cake

Lembram-se do meu pesadelo do ano passado por esta altura? Sim, essa mesmo, a Florbela Espanca da Azinhaga do Ribatejo. Pois, meus caros, eis que o meu amigo karma me prega mais uma das suas partidinhas cheias de piada: arranjou-me uma substituta.
Esta não é maluca como a outra. Não me dá lições valiosíssimas para a vida. Não me massacra com monólogos altamente estúpidos. Não me pergunta o nome todos os dias. Não, lá isso não. O super-poder desta vai muito mais além: observa-me sem pestanejar durante TODO o santo dia.
Ora, eu, esta grande atrasada, pensei logo ai tadinha, deve ser tímida e coiso, esta gente é mesmo ruim...
WROOOOONNNG!
A criatura anda constantemente drunfada na sequência de um esgotamento a meio do curso. Ora, assim sendo, falar para ela ou não dá o mesmo. Explicar ou não, dá o mesmo. Responder a uma questão colocada pela própria, dá no mesmo.
Baptizei-a de nervo-calm, em homenagem a uma tira da Mafalda. Se tiverem melhores propostas é apresentar!
Eu tenho tanta, mas tanta sorte que até enjoa.

sábado, 9 de agosto de 2008

A tomar balanço

Normalmente, ponho o meu meez a fazer o que eu faço na altura, com o frame of mind que melhor se ajuste à situação actual. Como não sou de dramatismos (diz que faz rugas e feridinhas manhosas no estômago), escolho sempre uma coisa mais pela via da retoiça (regabofe, rambóia...).
Amanhã vou trabalhar, tenho folga quinta e sexta e depois é só mais uma semana daquilo e a coisa volta ao normal. É verdade que a bonequita está ali cheia de nerveessss mas é só por mais uns dias.
Isto sou eu a fazer psicologia invertida à minha própria pessoa. Tem resultado.
Agora vou namorar mais um bocadinho, ver uns filmes e adormecer no sofá entre gatos, almofadas e comandos. Também mereço.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Fat bottom girls...

-...para saberes isso, o melhor é ires falar com a INGINHEIRA não-sei-quê.
- Qual é que é essa? Aquela que tem um cu que mais parece uma cama de casal?

Portanto, eu faço piadas absolutamente genias e ninguém me liga, saio-me com esta bacorada e eles riem-se.
E, de maneiraaass que não quero que me venham com a cena de és uma bruta, não devias ser assim, porque, se o fizerem, eu arrisco o meu coiro na choldra mas tiro uma foto ao cu da dita. E acreditem, vocês não querem ver aquilo. Acreditem.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Tenho um problema na fala


Eu não gosto nada que mandem em mim. É quase um problema. A coisa piora quando me mandam fazer uma coisa que eu acho que é, vá, parva. Depois ando com uma neura do tamanho de um tractor e deixo de ter controlo naquilo que digo.

Relembro que para as minhas coleguinhas eu sou uma gaja de poucas falas, com ar altivo (a roçar o pedante, mas nem quero saber) e que NÃO DIZ ASNEIRAS.

Situação: Chefe chega, debita uma saraivada de ordens, daquelas que mencionei no início, e vai à vidinha dele (imagino a emoção...).

Colega chega da casa-de-banho e diz:

- Onde foi o chefe?

- Se calhar foi para a puta que o pariu.


Moça esgazeada, eu a ouvir os sons que articulei em diferido.

Estou a um passo do abismo.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Dois em um

Awkward situation # 1:

-Ai eu cá achava que você era mulata, veja bem...
- Ai sim? (Como se estivesse interessada na coisa)
- Pois, como é assim moreninha...
- Pois sou, pois sou.
Silêncio algo coiso...
- Mas não tem ninguém na família, nem nada?
- Não...
- Mas olhe que parece mesmo.
- Pois...

- Mas é do sol?
- Também, mas é quase tudo meu.
- Engraçado...
- Hum,hum...
A dada altura, eu fiquei com a sensação que ela achava que tinha de me convencer da existência de um qualquer parente do Burundi.
Awkward moment # 2:
Desencaixa-se a porta do cacifo.
Colega ajuda outra colega a pôr a porta no sítio.
Eu saio-me com: Esse é que é o verdadeiro poder de encaixe!
Fiquei a rir-me sozinha.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

12 days. Who's counting?ou WHY ME?

De início, achei que a pausa a meio da manhã era uma coisa gira, que o pessoal aproveitava para desopilar, dar ao tramelo, enfim, socializar. Nada mais errado. Primeiro que tudo, eu não quero socializar com toda a gente, e o facto de haver mesas de 6 leva a que tenha de o fazer à força. Ora, é sabido que isto de socializar à força é coisa de praxes, e esse tempo, meus amigos, já lá vai (merda, estou deprimida...ai não, espera, era só uma cólica...). Portanto, DIARIAMENTE, tenho de gramar com uma conversinha de treta enquanto papo o pequeno-almoço. Ou me mostram a foto dos maridos e filhos que desconheço e não tenciono conhecer, ou dão início a sessões de discussão de maleitas e idas às urgências. Um tormento, acreditem, e não é por ser Agosto e eu não ter subsídio de férias e ter de estar a bulir até ao início das aulas, não. É de estar rodeada de gente que acha que eu quero mesmo saber da ALÉÈÈRGIA que lhes apareceu não sei onde (aliás, até sei, dáí os nerveeeessss!), ou do custo de vida de hoje em dia com 3 filhos no colégio. NEXT! Eu não vivo do ar, e estou a bulir por alguma razão!
Bom, mas isto não é nada, em comparação com o que me calhou hoje na rifa:
Desconhecida quer trabalha comigo- Ai eu cá tive montes da namoradeess!
Eu, pois claro- Er...
- Eu era muito rebelde, sabias?
- Não, de facto...
- E entre os namoradeees tive montes da curtições!
1- Não quero saber.
2- Não quero mesmo saber, e o meu bocejo e tremelicar da vista (em, o médico da vista, ou entrou-me uma coisa para a vista. Porque não dizemos entrou-me uma coisa para a audição?)é um indício.
3- A criatura tem um metro e 20, no máximo, pesa uns bons 70 quilos e não conhece a roupa de tamanho L. Eu mereço isto? Hã??? Hã???

domingo, 3 de agosto de 2008

As crianças não mentem, mas podiam aprender!

Comparo a minha vidinha a um carro a capotar: rodopia, rodopia, mas no fim é só chapa amolgada e um susto do camnadro. Ora, posto isto, e porque temos mesmo de andar para a frente e lamber as feridas (não arde tanto como se lhe enfiássemos betadine!), é tempo de levantar a bandeira do estamos bem, obrigadinha.
Assim sendo, ontem fomos visitar as nossas afilhadas. A L. cresceu imenso, a C. está ainda mais esperta, e aprendeu numas horas aquilo que demoro um mês a ensinar: ladybird, bee, butterfly, snail...enfim, é um génio de 3 anos.
Tralala, barriguinha cheia de miminhos da C., ombros cheios de baba da L. (que se ri muito para mim, ou de mim...não sei dizer.), digo em voz alta:
- Ó C., viste a minha mala?
- Tu não trouxeste mala.
- Trouxe, trouxe...Olha, está aqui, estás tu a fazer-me de maluca!
- Essa mala não é a tua, porque não fica bem nessa roupa.
Toma lá que já almoçaste.

sábado, 2 de agosto de 2008

Comparações e metáforas

Estou a precisar de uma lufada de ar fresco na minha auto-estima: vou às piscinas do FimdoMundo.
Sinto-me uma miss!
(Mas sem os dentes grandes, que aquilo parece uma reserva de cavalos.)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Uff....

Pápai, esse alentejano rijo, saiu do hospital e vai a caminho da sua cidade raiana (já pareço o NP com o seu palavreado caro...). Mámãe já não está aqui, e, apesar de terem sido apenas duas semanas, sinto já a falta dela. Já não vou ter revistas merdosas cá em casa, nem vou dizer mal da roupa do Clemente no brilhante programa das tardes de Verão da rtp...O jantarinho pronto, foi-se, o areão dos gatos vai voltar a ser limpo aqui pela gaja, a casa vai voltar a parecer um antro de pêlos de gato...Estou deprimida. Vou-me encher de marshmallows.

Obrigada a todos pela preocupação, agora só espero que a recuperação seja rápida.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

We are family!


O meu pai é o maior, foi operado pela segunda vez e já comeu uma sandes de vitela estufada, um croissant e uma maçã assada. Ah valente!

Amanhã, se tudo correr bem, terá alta, e lá vai de volta ao seu alentejo, e acreditem que só o facto de pensar nisso lhe trará sérias melhoras. Nada contra Setúbal, hã? Vocês, meus caros, são os maiores, eu é que não sei seguir indicações do meu marido armado em navegador do rally de Portugal: Não era aqui pá! Era na outra! Já fizemos trincha!, dois segundos mais tarde: ai não espera, era nesta, desculpa ter gritado contigo...Resultado, fomos ter ao hospital errado. Também, credo, tanto hospital! (ironia, hã? Não venham já para aí arrrmados em carrapaus de corrrida!É mais forte do que eu...)

Portanto, amanhã pápai volta para casa e eu aproveito e vejo o sobrinho mailindodomundo, que quando me vê aponta, ri-se e diz, olha a minha tia ***********(é o meu nome, atenção que não é uma asneira...o gaiato não ia logo praguejar assim que me visse! Digo eu...). E também diz as árves (árvores), a minha monha gânhe (a minha mota grande), o carro bô (o carro do avô), os passáros (os pássaros),o carro do pai e muitas outras coisas lindas e especiais, porque ele é lindo e especial. E apanhado do caixote, mas não é defeito, é feitio.
O objectivo desta foto era registar o valente remoinho que ele tem, à la Tintim, não se vê muito bem, mas fica a intenção. Estava a mostrar-me os passáros à porta do hospital. É um castiço.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Estou senil

Hoje, uma colega dos seus 19 anitos (mas gorda e cheria de borbulhas, que é para aprender!), perguntou-me a idade e eu respondi 26.
Estou a uns meses dos 28.
Pura negação.
Pura senilidade.

ps: Aproveito para deixar os meus parabéns ao Flávio que soma hoje 31 anos. Os 30 são os novos 20! (Obviamente, estou a mentir. Isto de andar para trás é conversa de velho.)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Inspira...expira...

Hoje, ao som de Jennifer Lopez*, desatinei com uma chefe (quando for grande também quero ser chefe e trombuda). A coisa resolveu-se, a criatura lá percebeu que eu não aturo f**** de gente que não me chega à cintura , e lá retornei ao maravilhoso mundo do trabalhinho da treta. Uns minutos depois do incidente, a coleguinha do lado pergunta-me o signo.

WHAT THE HELL?



*Ouvia-se a M80, abençoada estação de rádio do meu tempo, mas aqueles acéfalos gostam é da Cidade Fm. BASTARDS!
Ps: Mas eu estava à espera de quê? Logo de manhã, cruzei-,me com um exemplar que mostrava inchado o seu novo cd de Emanuel! Ora, isto nunca poderia ter corrido bem hoje.
Mencionei que trazia uma t-shirt abichanada dos Morengues com açucri?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Bitchy mode

O meu dia de trabalho (forçado e coiso) é composto por 8 h de tarefas absolutamente arreliadoras para o meu cérebrozinho, uma hora de almoço e 15 minutos de pausa.
Felizmente, e porque eu sou uma gaja um tanto antipática, prefiro o som de morteiros do S. Mateus às conversas de estrume (reparem como a presença de mámãe é benéfica para a minha pessoa. Eu podia muito bem ter dito merda, mas não disse!) das minhas colegas que dizem treuze e códrado (quadrado).
As minhas sandálias novas à la Russel Crowe no Gladiador têm feito um furor dos diabos, e é ver aquelas invejosas todas a galarem-me os tanganhos. Por falar em Tanganhos, a Azul deu sinais de vida via telefone e até se despediu com uma qualquer expressão francesa (brrrrrr!!!). No Verão de 2009 aparece de cabelo amarelo, vestida de branco e cheia de ouros e a dizer coisas parvas naquela língua do demo.


Ps: Pápai está a melhorar, e esta semana, se tudo correr bem, será operado.

sábado, 26 de julho de 2008

Mariazinha na sua contenda com o universo (esse grande filho de uma vaca charolesa cheia de kreutzfeld Jacob)

Querido Universo:

Parece que desta estás a entrar na linha, não é meu estupor? Já consigo andar no carro sem parar de 10 em 10 quilómetros, e olha que isto, para ti que deves ter o dom da ubiquidade não é nada, mas para nós-meros mortais cheios de azar- é coisinha para me fazer encarar cada dia com um sorrisinho menos amarelo nos lábios.
Resumindo: o meu radiador novo é lindo como o sol, e estou capaz de fugir com ele para Espanha e viver umas férias tórridas, se bem que ele arrefece em vez de aquecer, mas ...Adiante!
Amanhã- minha rica folga- vou para terras do sado visitar o papai e demonstrar a mais sincera compreensão pelo que aqueles-desgraçados- profissionais de saúde devem ter aturado nestes dias. É assim a vida, meus caros, e não se lamentem ao pé de mim que isto não anda capaz de dar pancadinhas nas costas de ninguém!
Agora que a coisa começa a encarrilar novamente, espero bem que não comeces outra vez com avarias, porque isto ao fim de tantos anos (cada vez menos se trata de uma hipérbole...) já começa a maçar.

Ps: Andam para aqui umas cuscas a querer saber onde ando este Verão 2008 (qualquer coisa de Ultramar nisto). Responderei atempadamente. Muahahahahaha.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Mais uma voltinha, mais uma viagem


Cinco em cada cinco páginas do hi5 (ou como dizem os meus coleguinhas-aifai) têm a célebre frase dos calhaus: ah e tal, se encontras muitas pedras no caminho, apanha-as todas e mais tarde constrói um castelo. Balelas. Eu agarro nas pedras e é para atirar à mona de quem insiste em achar que sou exagerada quando digo que sou azarada.
Portanto: pai hospitalizado, trabalhinho de férias merdoso, radiador do carro furado, e mais uns extras dos bons. Além das crises nervosas que acalmo atropelando velhinhas e abalroando ciclistas apaneleirados, sinto que alguma coisa neste universo anda assim para o mal-amanhado. Mas isto é só uma ideia minha, exagerada, portanto.
(Não tenho nada contra vós-dumbasses- que levantam os costados da cama às 6 da matina p ir pedalar, mas NÃO SE PONHAM À MINHA FRENTE!%$&/%/&$%&$#)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Amigos:

Primeiro, deixem-me agradecer-vos a força que me têm dado, quer via msn, quer através do telefone. Obrigada, a sério.
Ora bem, o meu pai foi sujeito a uma angioplastia coronária na sequência de um enfarte. Tudo correu às mil maravilhas, com o senão que estamos perante um alentejano casmurro que não consegue estar quieto e obedecer aos médicos. Feitiozinho do catano. Resultado: tem de ser submetido a nova intervenção-semelhante à anterior- de forma a prevenir novo episódio de enfarte, mas como não sossega e não come a comida do hospital por ser deslavada (!!!!!!!!!!!!!!!), está com a tensão baixa e tem picos de febre. Resultado: está internado há mais tempo do que era suposto, tudo graças ao seu valente feitio CASMURRO. Ai o meu cérebro...
Amanhã, se tudo correr bem e se a febre não voltar será então feito o tal procedimento- cateterismo não sei quê.
Entretanto, voltou para os cuidados intensivos para estar a soro (CLARO!) e para estar constantemente monitorizado no que à tensão arterial e enzimas diz respeito.
O House mudava de profissão se apanhasse o meu pai como doente. Era de caras. Ah, e esqueci-me de mencionar que foi obrigado a deixar o tabaco. Ora, considerando que tem 66 e começou aos 9...Senhores doutores e senhores enfermeiros do Hospital de Setúbal, pachorrinha é que é preciso.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Sube la cortina, baja la cortina*


Aqueles que amamos nunca desaparecem. Não conseguimos sequer pensar muito no assunto, porque nos faz sofrer por antecipação e porque nos parece uma realidade longínqua. O problema está no passar dos anos e na aproximação forçada a um momento do qual fugimos até mesmo em pensamento.

O meu mundo desabou há dois dias, mas, felizmente, continuo a ter um super-pai. Um pai que vai deixar de fumar, de beber aguardente a seguir à sardinhada, que vai começar a dar as suas caminhadas e a deixar de reclamar pela falta de sal.


*Private joke entre pai e filha.