quarta-feira, 30 de abril de 2008

;)




Life isn't about waiting for the storm to pass.





It's about learning to dance in the rain.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Estou indignada!

Puto de 18 anos que vê telenovelas e que trabalha no café da mãe- Boas!

Eu- Boa tarde. Um café, se faz favor...

Puto de 18 anos que vê telenovelas e que trabalha no café da mãe: Hum, hum...

Eu- E dê-me também uma frize de limão.

Puto de 18 anos que vê telenovelas e que trabalha no café da mãe- Dessas não tenho. QUERES de chá verde com limão?

Eu- Er...pode ser.


Afinal não era eu que ouvia mal! O puto trata-me por tu! Mas que porra é esta? Tenho ar de quem anda no secundário? Hã?

Quando é que eu ganho o respeito da sociedade que me rodeia? Quando?

Não volto a comer ovos Kinder com o café. Agora é bagaço!





segunda-feira, 28 de abril de 2008

Por Deus, é segunda-feira!


- Ó Professora, dia 1 é Dia do Trabalhador, não é?

- É.

- Mas se é dia do trabalhador não devia ser feriado, devia ser dia de ir trabalhar?

- S., eu deixo-te o meu número de telefone, daqui por uns...deixa ver...daqui por exactamente 15 anos tu ligas-me e vais ver que já consegues responder à tua própria questão.

(Enquanto me coço toda para não lhe responder: Ó criatura, tu não digas asneiras!)
Perdoa-lhes, camarada Marx, eles não sabem o que dizem.

domingo, 27 de abril de 2008

O que o álcool faz às pessoas

Cruxe:

Fazemos assim, se tu admitires, em sede própria que é como quem diz no blog, que o meu blog é o maior e que eu, apesar dos meus 1,68, sou também a maior, então aí eu esqueço os momentos deprimentes com que brindaste os teus amigos e família.
Posso até- e repara como eu sou boazinha- não mencionar no blog que perdeste a capa da objectiva, que me disseste 20 a 25 vezes que, o motivo da bebedeira era o facto de ser um dia especial e que só tinhas uma irmã...Obrigada, senhora dona mãe do Cruxe, por ter ficado pela A.
Se disseres muitas, muitas vezes no teu blog A MARIA, À EXCEPÇÃO DA NOIVA E DA MINHA RICA MULHER, ERA A MAIS GIRA DA FESTA, eu não menciono nada que tivesse a ver com o facto de ter dado por ti à procura da lua, enquanto a santa da tua mulher gritava, Ó C. anda para dentro do carro, antes que vá aí e venhas por uma orelha.
Viste?
Agora vê se mandas a pass que é para eu ver a rica coisa que saiu dessa máquina de 3000 euros.
E lembra-te, se tu tens minhas, eu tenho tuas. Logo, sogadito!

PS: O teu piqueno,o mai piqueno mesmo, foi eleito o puto mais castiço da festa. Eu notei nele um olhar de reprovação quando viu o pai a dormir encostado ao balcão enquanto se babava e pedia mais uma. Mas isso fica entre nós.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Um tanto fascista, eu sei, mas vá

Eu tenho umas ideias muito giras. Mesmo, mesmo giras. Tenho dias que parece que sonho de noite para fazer de dia. Sou mesmo parva, portanto. Mas isso já nós sabemos, adiante.
Ora, com o 25 de Abril a chegar, lembrei-me de recriar o ambiente de uma sala de aula durante o Estado Novo. Porquê? Porque sou (todos juntos!) PARVA!
Portanto, aqui fica o registo de algumas pérolas:

1- PIDE? Mamavam um murro nos cornos!
2- As professoras eram muito más!
3- Ai ó teacher, isto assim, tudo caladinho, é uma seca!
4- Agora não temos PIDEs, temos empregadas. Repito: Agora não temos PIDEs, temos empregadas.

A uns 5 minutinhos do fim da aula, eu já estava ALGO enervada pelo que os mandei guardar as tralhas e sair, ao que se dá a seguinta interacção:
- E o mapa de comportamento?
- Ó P., era fácil, como não existiam ainda computadores e impressoras, os meninos ficavam com o comportamento registado na cara, na mão, no rabo...Queres MESMO fazer o mapa de comportamento da aula de hoje?
- ...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Digam lá...


How old would you be if you didn't know how old you are?

Satchel Paige

Gina e Hzolio:

Não, eu não sou assim tão rodas-baixas. Eu meço 1,68!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Vingança/Told you so/ Oh yes I would

Pérolas da vida de casada:

- Mas para quê se tu não tens celulite?
- Opá, come o que te apetece, para mim tu estás bem.
- Acho-a gira, acho...Mas tu és mais!
- Eu até acho que tem sexo a mais (sobre a série californication, que ele bebe até à última gotinha!).
- Eu leio isto mas é pelos artigos. (Revistas masculinas que ele aproveita para "ler" enquanto ajudo a Ninica na cozinha)
- O único doce que eu como é aquele da minha mãe. Sabes qual é, amor?
- Ó amor, se eu disse isso estava bêbado.
- Ó amor, se eu disse isso estava...com sono?
- Isso não é um bocado transparente/curto/aberto à frente?
- Opá, apetece-me ver um filme de acção sem argumento, posso?
- Anda cá que eu explico-te como é que o berbequim/o saca-rolhas/o telemóvel novo funciona.
- Mas tu achas que eu fico cheio com essas tuas mariquices? Eu não tenho um metro e meio como tu!
- Não digas isso! Que parece mal.
- Não faças isso! Que parece mal.
- Não respires! Que parece mal.
- Já me posso sentar agora???

sábado, 19 de abril de 2008

Apetece-me dizer asneiras parte 294 do ano de 2008

Hoje acordei, e acho que a primeira frase que me saiu da boca foi vou ali arranhar a porta para moer os gatos, assim como assim eles fizeram o mesmo a noite toda. Desde aí até agora, tudo me corre mal.
No espaço de 8km, e 15 minutos, nasceu-me um evereste no queixo, apercebi-me que devia ter feito alguma coisinha às olheiras e comecei a sentir o nariz a pingar. Uma manhã de sábado em grande.
Entretanto, e para não me habituar mal, o gajo que adormece e acorda comigo foi para a formação e eu fiquei entregue à borbulha, ao trabalho da formação e a uma gata carente. A televisão não ligava (estava na casa de amigos, sem amigos em casa), a gata fitava-me como que a chamar-me atrasada mental, e ali fiquei eu, a controlar uma explosão de raiva agarrada ao comando. Em cima da mesa estava o computador, respirei fundo e pensei que mais valia escrever qualquer baboseira enquanto rezava aos santinhos que alguém estivesse no messenger. Ora, o computador ligou sem stresses, a gata foi dormir para o sofá, havia gente no messenger (já agora, GET A LIFE!)em suma, tudo me corria bem! Depois tentei escrever e percebi que o cabrão do teclado está em francês. Língua do demo...Desisti do computador, do post cheio de conteúdo (pois, pois) e da conversa aparvalhada de sábado de manhã no messenger.
Há dias do camandro, no meu caso há décadas do camandro. Mas adiante, que eu cá sou rija.
Era já meio dia, e tendo já meio texto feito, lá descobri o botão da extensão...A gata não me engana, ela riu-se. Parva. Para a próxima não te limpo o areão a ver como te safas.
Nisto, o homem vem almoçar, a destilar veneno sobre as parvas das gajas, geeks do catano que não se calam e que nos obrigam a estar ali armados em parvos a falar de cenas parvas. Muito gosta ele de adjectivar as coisas desta maneira...
Rissóis fritos, arroz cozido, lá fico eu entregue a um filme que não percebi, mas que muito me esforcei por perceber. Metia a Binoche e o Gere, mas fico-me por aí.
Agora, acabei de escrever o texto e quando o estou a lançar na plataforma, a net foi abaixo e fiquei sem trabalho. Vou cortar os pulsos.

1,2,3....experiencia (com acento circunflexo)

P**** que pariu mais este tempo de trampa
P*** que pariu este teclado em frances
P*** que pariu este nariz entupido
O que raio ê isto (pergunta, nao sei do ponto):µ ù
Linguinha abichanada esta, e fdp de teclado que tem o q em vez do a.
Para escrever isto foi uma epopeia. Encontrei o ponto final, iupi (ponto de exclamacao com cedilha e til)
Vou mas 'e (pachorrinha...) trabalhar no meu texto reflexivo, que isto aqui ainda me esta (terceira pessoa do singular do presente do indicativo activo do verbo estar) a deixar mais enervada (pontos de exclamacao).

sexta-feira, 18 de abril de 2008

One hand in my pocket

I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy, yeah
I'm high but I'm grounded
I'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby
What it all comes down to
Is that everything's gonna be fine fine fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five
I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working, yeah
I care but I'm worthless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry baby
What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright
I've got one hand in my pocket
And the other one is flicking a cigarette
What it all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign
I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm shy but I'm friendly baby
I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chicken shit
I'm sick but I'm pretty baby
And what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano
What it all comes down to my friends
Is that everything's just fine fine fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxicab...

Semaninha do camandro...

Esta semana tem sido complicada. Por norma sou bem-disposta e não me deixo abater às boas, mas estes 5 dias custaram a passar como nunca. Bom, talvez o mês de Agosto, naquele buraco do inferno tenha sido pior...
Entre amigas com problemas de saúde e serões a olhar para o pastel, digamos que tenho tido oportunidade de complicar bastante, tanto ao nível do que penso, como ao nível do que digo e do que faço.
Sinto-me desmotivada, sem vontade para nada. Estou a fazer uma formação que é deveras interessante, o sábado que passou levei-o enfiada numa sala de aula a olhar para um monitor e a falar com colegas sobre temas que até fazem sentido...Mas depois chego à escola- cheia de pica- converso com as colegas, dou ideias, partilho coisas novas que aprendi, e sinto um desgaste e uma falta de gosto no que se faz, que me deixo ir abaixo e desmotivo. Até mesmo eu, que não baixo a guarda perante elas, sinto uma desmotivação profunda.
Ando para aqui de volta dos papéis, dos sites, das explicações, das aulas, enfim...a fazer o que gosto, porque lá no fundo sou um rato de biblioteca que adora estudar, mas sinto que não consigo marcar a diferença, com ou sem formações.
De que vale andar para aqui a moer-me com routines, cross curricular activities, jogos e canções, se tenho meninos sem pais que nem sabem o que é um abraço?
Quero uma formação que me ensine uma maneira de lidar com estas situações sem me deixar afectar. Quero uma formação que me dote de meios para resolver as coisas sem depender de outros.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

All by myself, don't wanna be, all by myself, anymore!


20.26

Ligo a mámãe e digo: "Sabes, agora estou sempre sozinha até às 11 da noite. Valente seca. "

Resposta de mámãe: "Ainda por cima sem tv cabo".

Uma querida, é o que é. A ideiazinha do nome que me deu não lhe chega e vai de me achincalhar com estas coisas.

É quase sexta, como diz o R...


Que se lixem as colegas cinzentonas!
Que se lixe a balança que teima em não passar dos...50! (Querias...)
Que se lixe a conta bancária!
Rir é o melhor remédio.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ainda sobre os bichos-da-seda

-...mas faz-lhes bem, aprendem a tomar conta de um animal!

- Pois, tem razão...

- Quando os pais arranjarem um cão, ou um gato, já sabem que é uma vida a ser preservada.

- E será que também espetam o cão com pins e pioneses? E será que o atiram da janela do 1ºandar a ver o que acontece?


Se eu tivesse labels nos posts, este entrava directamente para a categoria: não me lixem o juízo, lixar com f. Um F bem grande.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Why! Oh why!

Uma pessoa percebe que a dieta está a começar a afectar-nos o cérebro e a capacidade de discernimento, quando abrimos um sortido de bolachas integrais e dizemos com ar de quem acabou de ganhar o Oscar:

-Têm chocolate por baixo!

Qual euromilhões qual quê? O que se quer é chocolate num dos lados das bolachas.

Mau, mau é devorar as bolachas em questão, crente de que a benesse se propagará pelos outros tipos de bolacha, e perceber que afinal a questão do chocolate não é um denominador comum a todo o sortido.

Eu não mereço estas provações...

(Ora, o chocolate das bolachas integrais engorda menos , né? Tipo, elas não se juntavam ao chocolate assim à parva, sem terem antes pesado os prós e os contras... São da cuétara, por Deus!)

(Tenho para mim, que vou vazar uma vista a alguém no casamento com o fecho do vestido...Talvez não fosse má ideia, pôr lá um bombeiro...)

Querida amiga:


Raramente rezo. Raramente sinto que faça sentido fazê-lo. Raramente agradeço aquilo que tenho, que vou tendo.

Hoje tudo muda. Rezo muito. Rezo porque parece ser essa a única maneira de me sentir útil. Um abraço não posso dar, um beijo também não.

Estou aqui, deste lado do telefone, deste lado do teclado. Sempre. Vai correr tudo bem, vais ver.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Um almocinho dos bons

Ora bom, ontem foi dia de almoçarada. Fiquei triste porque houve diferença de tratamento entre os convivas: uns comem picanha a despachar, e outras há que endrominam o senhor empregado, e comem cherne com lagostins ou lá que era aquilo. Só aí uma pessoa fica desconsolada. Nem o decote da Ninica ajudou a trazer alguma doçura ao pessoal da ponta de cá.
O Livreiro foi o último a comer: ficou a meio, e já se sabe que naquele restaurante, no meio não ficava a virtude...era mesmo na ponta de lá.
Entre antigas professoras (antigas, mas giras hã?Ou não andasse lá o gajo de volta) e amiguinhos de blogs, juntou-se ali um grupo barulhento, algo irrequieto, e bem apetrechado de máquinas pelingráficas. Por essa razão, as conversas sobre coisas menos próprias morreram logo ali. Permanece, no entanto, a dúvida: quem é que são os pequenos vagabundos, hã? O pessoal da ponta de lá não se descoseu. E eu sei o que é o Sandokan. Vi em espanhol! Adiante.
A sopa de pedra estava boa, embora ninguém tivesse visto a dita. Deve ter sido o pessoal da ponta de lá que ficou com ela. Pfff.
Os profiteroles é que não estavam lá e eu ainda não me recuperei desta situação.Ainda andei ali a namorar o gajo com os olhinhos a meia-haste, mas ele, enamorado pelos olhinhos das da ponta de lá, mandou-me comer uma obsessão de frutos silvestres que também não havia. Lá fiquei eu pelo doce da casa...snif...para a próxima junto-me à ponta de lá.
O pessoal da ponta de cá, era mais do género intelectual: falamos baixo, abordamos temas que vão desde a filosofia à metafísica, enfim, a nata da nata, estava na ponta de cá.
Fotos é que não pode ser nada. Depois os fãs não me largam.
Um apontamento só para a MALA da Teresa, que era VERMELHA.

sábado, 12 de abril de 2008

Toma lá que é para aprenderes

There's a time and a place for everything, ans it 's called college...
Dizia uma personagem do South Park.

Reencontrei hoje um antigo colega de faculdade. O C. era caloiro, entrou no meu segundo ano. Era um puto com cara de poucos amigos e revelou-se um dos maiores estróinas de que há memória. É isso que acontece quando se muda de casa, se deixa a protecção dos pais, se aprende a cozinhar à força de arroz e salsichas...

Durante esta fase tudo é permitido: noitadas, borgas, passeios nocturnos, amores impossíveis, desenganos amorosos...
Só ali tudo faz sentido, porque a vida ali é vivida noutro comprimento de onda.

O C., era um puto que, para mim, não passava de um borgas, alguém que levaria o triplo do tempo a tirar o curso e que, no fim, seria um péssimo profissional.Qual não é o meu espanto, quando hoje me apercebo que a maluquice esta lá, mas que se trata de um profissional dedicado e apaixonado pela profissão...
E o gato que eu lhe dei, há 7 anos, ainda é vivo. Tantas vezes me arrependi, e afinal...
As voltas que a vida dá...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Raisparta os bichos-da-seda


Começa a primavera, começa o flagelo dos bichos-da-seda.

Ai mas são tão queriiiiidos...

Não não são. São uns bichos nojentos.

Ai e eles abrem a boquinha e comem...

Blhec.Qual boquinha?? Aquilo tem a boca onde?

Ai e eles têm uns olhinhos tão queriiiidos!

Olhos queridos? Num ser rastejante e mole? Tendo a discordar.


E sabem o que é pior? É saber que metade deles (para não dizer a totalidade) não chega a ultrapassar o portão da escolinha, e morre das maneiras mais horrendas...

- B., o que estás a fazer?

- Estou só a experimentar uma coisa...

- O quê?

- Nada, nada...


O nada, nada...era uma experiência do mais queriiiida: espetar um pin no bicho-da-seda.

Graças a Deus que é fim-de-semana.




Elvira, querida amiga, à segunda corre melhor, vai ver.

Enquanto decorre o tempo de espera, tente melhorar naquilo que falhou.

Um grande beijo para si, e quando estiver encartada, está convidada para vir cá almoçar connosco.

Um beijo grande e melhoras

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Um minuto da vossa atenção

A Azul precisa de uma mãozinha, e o Dolby também.
Leiam, e se puderem ajudar, tanto melhor.

Ossos do ofício


- Teacher, o G. gosta de ti por amor.Hihihihi....- diz o F., aquele grande cromo.

- Está bem, F., passa o que está no quadro.

- Mas, ó teacher, é mesmo por amor! Ele contou-me!- insiste o F.

- Hum, hum. Passa.

- Teacher, eu não quero ir ao intervalo, fico aqui contigo, está bem?- uma vez mais, o F.

- Podes...Mas para quê?

- Porque o G. vai-me bater.

- É justo. Por acaso gostavas que eu contasse à turma que tu gostas da M.?

- Ó TEACHER!!! NÃO ERA PARA DIZERES!!


Pode ser que assim aprenda a guardar segredos.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Na retina


A taste of snow



São Pedro:

Um tornado???
Mas....
Não sabes encaixar uma piadinha?
Era para te convidar para uma coisa, agora já não convido!

(Hoje levanto voo e aterro na Chamusca. Este moço tem cá um mau perder...)

terça-feira, 8 de abril de 2008

O J.L.

Acho que já falei anteriormente do J.L....
Ora, o J.L., é um puto ultra-inteligente, espertíssimo, desenha muito melhor do que eu (o que não é difícil), e tem um vocabulário que me deixa aparvalhada (novamente, não é assim tão difícil, mas enfim).
O problema é que o J.L. é um lunático: vive num mundo de dragões, ninjas e pianos voadores. E pior ainda, não respeita a integridade do de nada inanimado que o rodeie: rói a tampa do tupperware do lanche, come papel, apaga com a saliva, pinta com as raspas dos lápis e estraga a parede, cadeira e mesa com as canetas. O que me deixa a modos que PASSADA é que ele faz isso distraído, e não por maldade. Parece que sai do transe quando ralho.
Pois hoje, o amigo J.L. voltou a sujar tudo à volta dele, e a arrancar bocados de estuque da parede , actividade esta que durou o dia todo! Ora eu apanhei a turma às 4 e meia e a secretária dele estava uma valente bodega.
Mais uma vez, o castigo manteve-se, varrer o lixo resultante da escavação da parede. Qualquer dia chega à outra sala, tipo Prison break. O busílis da questão é que o amigo J.L. já varreu a fila dele umas 4 ou 5 vezes, e o feitiço começou a virar-se contra o feiticeiro, que sou eu:
- TEACHER! O J. TEM A MESA CHEIAS DE RASPAS E O CHÃO ESTA TODO SUJO!- berra a vizinha do J.L.
- Ai sim? J., vai buscar a vassoura. Já sabes como é.- Eu, pois claro.
- POSSO VARRER A SALA TODA? EU JÁ SEI VARRER MUITO BEM!-diz o J.L., de sorriso de orelha a orelha.
Querem apostar que na quinta me pede para varrer, mesmo que não suje o chão?

Reuniões na escola. Acrescente-se a carteira da pucca, e sou mesmo eu.

segunda-feira, 7 de abril de 2008



É mais ou menos neste pé que estamos, Sr. São Pedro: de guarda-chuva num dia de sol!Vamos lá ver, isto de andar de casaco e tal, não apetece! Ainda ontem andei de chinelito, e hoje ando de botas?? Não te admires se fizermos uma manifestação para te pores a andar daí. Isto da maneira que anda, o sol é como um serviço público, e digamos que está a funcionar como uma repartição de finanças...Vá, pelo menos no fim-de-semana, deixa o solinho brilhar, sim?

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Amiguinhos:

Vão lá aos vossos mails, senão aqui a amiga tem um enfarte no miocárdio, e isso ainda é coisa para doer um bocadito.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Tunas...

Normalmente, eu exponho-me a situações problemáticas, como forma de inspiração para o blog. Se não sou eu a expor-me, as situações vêm ter comigo, é um encanto natural...
Ora, hoje, como tenho a manhã livre, não me expus a nada, pelo que accionei o plano B: ver a praça da alegria. E mesmo depois de ter ouvido a velhota surda de Santarém a completar o ditado "quem tem boca...", pensei que o dia de hoje estaria parvoíce-free, mas não!
Estava já eu a carregar no botão (devido à falta de pilhas aquilo exige força, porque eu sou daquelas que acredita que as parvas das pilhas precisam é de força) para desligar o aparelho de televisão (também digo "telefonia"), eis senão quando aparece uma tuna feminina a fazer a sua performance do grito académico. Pronto. Agora sim o meu dia está completo!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Eu quero um prédio só para mim

Caro amstronço do andar de cima:

A nossa relação começou mal. Naquele dia de Verão, em que eu não conseguia abrir a porta, e que te pedi delicadamente que abrisses, e que tu, meu grande anormal, ignoraste e desligaste o intercomunicador, eu sei que tu estavas num dia mau. Aliás, eu tenho para mim que tu, num ano bom, tens 3 dias mais ou menos bem-dispostinhos. Poucochinho, portanto. E eu, má pontaria.
Também é verdade que desde esse dia a coisa tem tido os seus altos e baixos. Repara que, mesmo depois de me teres inundado a sala com a estúpida da goteira da estúpida da tua florzinha, eu fiquei-me pelo esbracejar e pelo chamar-te nomes em surdina, não tivesse eu um marido que é uma jóia...
Também nunca interferi com o facto de deixares a miúda mais nova a berrar no hall, enquanto carregas as compras. Nunca.
E daquela vez- bem, tu és magnífico!- em que iniciaste uma sessão de chapadas mesmo à minha porta, e eu que estava a dar explicação, só gritei anormal duma figa, não liguei à protecção de menores...
E sabes a melhor? Eu acredito mesmo que, mesmo que vistas tudo timberland e sacoor, não passas de um matarruano. Curioso, não?
Bom, isto tudo para te dar os parabéns. Meu amigo, desta excedeste-te. Aquela da música no coração com o piano, esteve bem...mas nada que se compare a isto! Pôr a Yolanda, yolanda, és tudo o que eu sonhei, num feriado em que eu até estou com a bela da dor de rins, porque Deus achou que a Eva tinha feito merdinha, é de génio.
Uma salva de palmas para ti! A seguir temos o quê? Bonga? Vá, estou aqui que nem posso. Mas isso bem alto! Senão ainda pensam que não és um bronco qualquer.

Uma questão de identidade

Vim agora do blog da TCL, e estou deveras feliz. É uma felicidade algo parola, eu sei, mas é minha, por isso, faz sentido.

Ora a TCL chama-se Maria Teresa, e conta lá no blog dela que a irrita ser atendida numa loja ou interpelada via telefone, sendo tratada por D. Maria (já sem falar nas alarvidades de Senhora DÓna Maria...). Ora eu senti-me vingada! É que é mesmo isso! Eu chamo-me mesmo Maria, mas não só Maria, e sempre me irritou tratarem-me só por Maria, e acreditem qe não é por adorar o segundo nome. Acreditem que não é. Na escola primária era a Maria *****. Sempre assim foi. Não me soava estranho, era o nome que ouvia diariamente, sem tirar nem pôr. Ao longo daqueles quatro anos habituei-me a ouvir-me. Entretanto, ingressei no ciclo e a coisa modificou-se: apenas a Directora de Turma me tratava pelos dois nomes, os outros professores começaram a querer chamar-me só por Maria, afinal de contas não havia mais nenhuma, e sempre facilitava entre as Saras e as Martas...Mas não fui na conversa, e assim que começava o fadário da chamada, lá se ouvia o "não gosto que me chamem Maria, prefiro ****"

E pronto, criou-se a private joke da turma e da família e amigos por arrastamento. Assim que se iniciava um ano lectivo, era ouvir os risinhos na sala assim que o desgraçado do professor dizia "Maria, quem é a Maria?". Era automático, virava-se tudo para mim, à espera da resposta pronta.

Em casa, para me moerem faziam o mesmo. Estranhamente, a única pessoa que me chamava Maria e que não me chateava, era a minha avó.

Enfim...

E, curiosamente, foi este o nick que escolhi para o blog...vá-se lá perceber isto!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Caríssimos:

Em resposta aos comentários que carinhosamente (vá, fica bonito) deixaram no post anterior, venho dizer publicamente que a Celeste é capaz de ser a Psicóloga que me fará mudar a opinião que tenho acerca da sua classe profissional. Porque é verdade que sou bruta, mas também tenho bom íntimo (a minha mãe pode atestar, já o marido é outra conversa...). Logo nos primeiros tempos do blog (como se isto tivesse muito tempo, mas vá) dediquei um post aos psicólogos; entretanto fui de férias e uma psicóloga foi lá moer-me o juízo. Na altura nem estive para me ralar (embora lhe tenha respondido alguma coisinha, também com um belo dum bronze, queria cá saber da ressabiadazeca), até porque o azedume da dita em nada modificou as minhas convicções (chamemos-lhe assim, embora eu saiba que se trata de uma mania). Mas eis senão quando, escrevo isto e descubro que a Celeste é afinal psicóloga e também é da opinião que aviar umas galhetas na fedelha seria a atitude a tomar! Pois bem, a minha vida agora faz sentido, ou não, mas vá, o sono tolda-me o sentido do ridículo... Isto de estar a ouvir a Liga dos Últimos de fundo...
Quanto a ti, Piston, podes comentar à vontadinha. Isto por cá é assim, como tu bem sabes. E se tiveres uma opinião um nadinha- como dizer?- contrária à minha eu apago, logo, um viva à democracia!