segunda-feira, 5 de julho de 2010

A bela regra de 3 simples!

Não tenho vida para funcionária pública. Devo ter aqui qualquer coisa avariada, não sei. Quando se está a dar aulas, cumpre-se o horário, leva-se com os gaiatos, não se tem tempo para nada e levamos a vida na escola, mas como estamos a bulir ou a amaldiçoar meia dúzia de fedelhos, o tempo passa a voar. A sério! Parece que ainda estamos cheios de energia quando dá o toque do último tempo. E depois fica-se na escola mais 3 horas, ou vai-se para casa trabalhar, mas o que é certo, é que não se pára.
Agora isto é que não. Acabam-se as aulas, passam-se uns, chumbam-se outros, preenchem-se resmas de porcarias e redigem-se 1001 relatórios cheios de conversa fiada e bumba!, estamos na escola com carradas de trabalho de um género que não consigo explicar bem. Ele é estatísticas, ele é organização de dossiers de tudo e mais alguma coisa, ele é inventários, ele é planos de emergência...e eu, que até me pelo por arrumar coisinhas e tal, estou aqui sentada à espera de um mail para fazer MAIS UMA estatística. É é aqui que eu queria chegar. Quem como eu detesta Matemática, concordará que fazer estatísticas é do pior que há, certo? Certo. E concordará que foi uma bela ideiazinha de cocó encomendar isto a alguém do departamento diametralmente oposto ao de Matemática, certo? Nada disso. E porquê? Por que sou a rainha da regra de 3 simples e consigo calcular percentagens! Dêem-me uma regra de 3 simples (e uma calculadora, já agora, senão...) e eu levantarei o mundo!
Bom, deixa cá ir ao mail.

4 comentários:

Formiguinha disse...

Olá,

Por acaso essa regra fantástica ajuda-nos em imensas coisas e, pelos vistos, a ti ainda mais!

Bêjos

Safira disse...

Confirmo-te: a estatística é o instrumento do demo. Um raio que os parta a todos mais às matemáticas. Coisinha mais desinspiradora!!!
Safa!

Nita disse...

Eheheeh....se não soubesse que estamos em escolas diferentes, diria que estávamos na mesma equipa....;)

Bypassone disse...

A estatística prova que ela própria não serve para nada. Mas, sendo assim, será que podemos tomar essa prova como verdadeira?
Ai, dilemas, dilemas...