quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Da perspectiva

Digamos que tenho um TPM lixado, vá. Fico para lá de irritada, ao ponto de nem fazer festinhas em condições aos meus ricos gatinhos. Digo tudo, como os malucos e entro numa espécie de transe em que só me apetece estilhaçar os dentes da frente aos seres que já me lixaram, quer o tenham feito na semana passada ou no segundo trimestre de 1992. É uma coisa que me cansa, palavra. O Eskisito, coitadito, até se pôs a ver o Oz a ver se aprendia dicas e truques para lidar com os hormónios, pelo que agora quer comprar um barril de 200l de vitamina B6.
Ora, e porque raio estou eu aqui a falar nisto, armada em gaja? Por nada de importante, deixem lá isso. A não ser que considerem importante que a roda dianteira do lado direito do nosso carro estivesse prestes a soltar-se à entrada da 25 de Abril. Uma beleza. Pois de moldes que amanhã, pelas 9 da manhã, estarei na Opel do Cacém, com uma factura da mudança dos travões ocorrida há quase um mês e perguntarei ao manda-chuva da chafarica onde é que as quer levar e ensinar-lhe-ei, pela via da bofetada, que agradeço que, ao mexerem nas rodas do meu carro, apertem os pernes com a maquineta criada para o efeito, de maneira que uma pessoa não vá parar ao Tejo.
Isto tudo sob o efeito dos hormónios e tendo sido obrigada a recorrer à casa de banho da Midas de Almada. Não mudem de país não...